sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Contra a "sovietização" de Portugal

A todos os órgãos de comunicação social,

A Comissão Política Distrital de Aveiro da Juventude Popular, vem por este meio dar a conhecer a sua posição face à última provocação da esquerda portuguesa, desta vez o Bloco de Esquerda, que decidiu voltar a incidir no roubo de direitos às cidadãs e cidadãos portugueses, em nome de uma liberdade de estilo soviético e de empobrecimento geral da população.

Como se já não bastasse que toda a esquerda em conjunto, com o silêncio do PSD, no último domingo tenha atentado contra o direito à vida num referendo que está longe de representar a totalidade do eleitorado português, o Bloco de Esquerda vem agora, sob o pretexto do “combate” à corrupção, atacar mais um dos fundamentais direitos das pessoas, e um dos mais fundamentais valores da direita democrática, que é o direito à propriedade privada e o seu usufruto.

Este Bloco de Esquerda, que faz lembrar o miúdo que como não o deixam ser avançado pega na bola e vai para casa, vem agora atentar contra o direito de todos termos a nossa propriedade, nacionalizando-a seguindo uma lógica de “ se eu não tenho ninguém tem” e sugerindo que com isto pretende combater a prática de corrupção ao nível autárquico.

Se estamos de acordo que a corrupção deve ser combatida esse combate não pode ser feito seguindo a lógica de que todos são corruptos (parece que o que se passa no país actualmente é que há um grande número de cidadãos com o intuito de corromper e que têm influência directa no elaborar do PDM e que com isso conseguem valorizar as suas casas ilegalmente, isto para já não falar que todos os partidos políticos, funcionários de câmaras e afins são todos corruptíveis – aqui provavelmente devem-se ter inspirado em sede própria pelos exemplos que o Bloco de Esquerda recebe dos seus próprios autarcas…). Mais, esse combate não pode ser feito deixando a porta aberta a outros tipos de corrupção (pelo projecto de lei agora apresentado pelo Bloco de Esquerda parece que vamos todos ter que começar a corromper autarcas e funcionários camarários para que não se faça obras ou se mude o tipo de uso que se pode dar à terra para que as propriedades não desvalorizem…) e pior, o combate à corrupção não pode passar, certamente, pelo enriquecimento das Câmaras Municipais através do recebimento de mais valias que não são suas, mas antes dos munícipes, uma vez que, segundo o próprio Bloco de Esquerda, os corruptos estão nas Câmaras logo quanto mais dinheiro se mandar para estas pior é!

Já não basta que os portugueses tenham que pagar imposto do SIZA, contribuição autárquica, e outros impostos que tal, ainda teriam segundo o bloco de esquerda partilhar o pouco lucro que têm com autarquias que pouco fazem pelos munícipes e que já beneficiam com os impostos destes. Não tarda nada vai haver gente com cartazes à porta a pedir que não se construa nada por perto, e a cortar estradas, não para que se reparem essas mesmas estradas mas antes para que se deixem deteriorá-las.

A Juventude Popular acredita no direito de todas e todos à propriedade privada, acredita no personalismo e no humanismo, e rejeita estas tentativas ridículas de uma certa esquerda que parece ter inveja de todos, que parece empenhada em restringir os direitos de todos, e que já não respeita ninguém. Para nós não existirá o politicamente correcto enquanto existir esta imbecilidade latente da esquerda portuguesa, e quando prevalece o silêncio e o não tomar partido no PSD, principal partido da oposição. Lutaremos sempre, em liberdade, com toda a liberdade, contra estas tentativas de “esquerdização” do país ou pior, de “sovietização” de Portugal.


A Comissão Política Distrital de Aveiro da JP

domingo, fevereiro 11, 2007

Continuarei a dizer NÃO!

Portugal foi chamado a decidir neste fatídico dia 11 de Fevereiro de 2007 se concordava com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado, e Portugal respondeu de forma clara sim.

Apesar deste referendo não ser, mais uma vez, vinculativo aqueles que entenderam por bem ir votar deram a conhecer a sua preferência e esta tem que contar. Em democracia contam os que se apresentam para decidir e não os que ficam em casa.

Ao analisar esta campanha e estes resultados existem várias conclusões a tirar e que nos devem levar a reflectir sobre o país em que vivemos, o estado de situação em que estamos, e o caminho que estamos a seguir.

Em primeiro lugar quero aqui dirigir-me a todos aqueles que sendo militantes ou apoiantes do Partido Social Democrata e simultaneamente apoiantes do Não neste referendo que entendo a vossa frustração e sentimento de abandono ao longo de toda esta campanha. O vosso partido deixou-vos à deriva e sem direcção, optando por não tomar posição à procura de segurar meia dúzia de votos e provando que é hoje um partido sem valores, sem princípios e sem credibilidade, enfim, um partido que não sabe quem é, quem representa e que responsabilidades tem no nosso país.

Pelo contrário fico feliz por constatar que o meu partido, o CDS-PP, rege-se por princípios e valores e que, infelizmente, neste referendo foi o único partido político a tomar partido pelo não. Podemos ter perdido este referendo, mas sinto que ganhámos muito espaço e respeito junto dos portugueses apoiantes do não que de facto só no CDS-PP tiveram um porto de refúgio neste referendo.

Como cidadão não posso deixar de estar decepcionado com a fraca participação dos portugueses neste referendo. Menos de 44% dos eleitores recenseados votaram, o que quer dizer que esta despenalização foi sancionada por apenas 23 a 24% dos eleitores portugueses, o que demonstra que a vasta maioria dos portugueses não considera o aborto uma prioridade na vida portuguesa, e a razão para isso prende-se com o facto que o aborto não era, não é, e se Deus quiser, não será uma prioridade para os portugueses em geral. Aliás, este referendo só serviu para desviar a atenção dos portugueses deste governo fraquíssimo do Eng.º José Sócrates, que se entretém a ir para a China fazer jogging e deixar os seus ministros à solta a dizer disparates, em vez de estar atento e resolver os verdadeiros problemas de Portugal.

Agora vem aí o pesadelo do aborto despenalizado, legalizado, liberalizado até às 10 semanas (e esperemos que pare por aí, porque esta esquerda portuguesa já demonstrou que escrúpulos tem poucos e certamente não irá resistir a incluir mais “modernices” no pacote a conta deste referendo…) a juntar ao pesadelo do aborto clandestino que vai seguramente continuar, senão aumentar. Eu continuo a dizer NÃO, e continuarei a dizer NÃO ao aborto, e vou concentrar os meus esforços em, primeiro lugar para tudo fazer para derrotar este governo nas urnas em 2009 e retirar a esta esquerda ridícula e atrasada a maioria que tem no parlamento, e em segundo lugar tudo farei para que em breve haja um novo referendo em Portugal sobre o aborto a penalizar a prática livre, por opção da mulher, deste crime que é matar uma criança indefesa.
Porém, no entretanto, já que tem que ser, vou lutar e promover junto do meu partido, e dos meus concidadãos que a prática do aborto em Portugal, de qualquer aborto, mas em particular deste aborto livre até às 10 semanas, só possa ser feito em estabelecimentos de saúde públicos, e que sejam pagos na integra pelas utentes, nem que seja em prestações sem juros, mas o que eu de certeza não quero é que o aborto seja pago com os meus impostos, ou seja um negócio lucrativo como é noutros países ditos modernos.

No dia 11 de Fevereiro de 2007 Portugal despenalizou o aborto, agora é hora de começar a trabalhar para corrigir este disparate o mais rapidamente possível, até porque eu continuarei a dizer NÃO!

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Que doçura de argumento...

Maria Filomena Monica afirmou qualquer coisa deste genero,"So vou votar sim porque me irritam os argumentos dos do Não."
Ainda bem que esta senhora é socióloga...

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Eu? NÃO!




Não era para me envolver nesta campanha, aliás tinha mesmo dito a amigos e família que este referendo me deprimia e que não entendia, nem entendo, como é que estou recenseado ainda não há 10 anos e já é a segunda vez que me perguntam se quero despenalizar a “Interrupção Voluntária da Gravidez”, e pela segunda vez vou ter que dizer: NÃO!

Acontece porém que, a pedido de um amigo, fui a um debate entre o Sim e o Não à dita despenalização (que sendo despenalizada acaba por ser uma legalização) e decidi que não podia passar ao lado desta campanha e que, como cidadão, tenho o dever de dar a conhecer a minha opinião neste referendo (neste caso até considero direito depois de ouvir algumas barbaridades na tal sessão de esclarecimento) que ao contrário do que alguns dizem não é uma questão de consciência individual e de opção pessoal a que se trata aqui, mas antes uma discussão séria sobre a nossa consciência colectiva enquanto povo, enquanto comunidade, sociedade, enquanto país.

A prática do aborto (não usarei mais as palavras “interrupção voluntária da gravidez” porque considero abusivo o uso da palavra interrupção, que pressupõe a possibilidade de retoma, para descrever o acto de matar que é o aborto, e parece-me a mim que morto é bem diferente de interrompido…) e a sua despenalização ou não, tem muito que ver com o conceito civilizacional que temos do nosso país, um país em que cresci a aprender e respeitar a vida, do seu início até ao seu fim, sempre! O Portugal que amo e em que quero viver respeita a vida humana, daí que tenha sido pioneiro a abolir a escravatura e a pena de morte, o Portugal que amo e em que quero viver apoia e incentiva a criação de famílias não propõe o seu extermínio ainda antes da nascença, o Portugal que amo e em que quero viver deseja todas as vidas não as despreza por dificuldades económicas ou sociais, o Portugal que eu amo e em que quero viver não acha que a prática livre de aborto até às 10 semanas seja aceitável e é uma questão de consciência individual mas antes um atentado à nossa consciência colectiva enquanto povo, enquanto nação, e é por isso que dia 11 de Fevereiro eu vou dizer: NÃO!

Em todos os casos de saúde pública o que se faz é penalizar, criminalizar, proibir o uso, usufruto ou prática do que quer que esteja em causa (tabaco, álcool, droga, etc.), não é o contrário, não se diz “já que se faz que se lixe, despenalize-se (legalize-se)!”, então porque é que na questão mais suprema, e primordial da nossa existência, que é o direito a existirmos, somos ao contrário? Quem é que honestamente acredita que é despenalizando o aborto até às 10 semanas que se combate o aborto clandestino? Quem é que honestamente acredita que é despenalizando o aborto até às 10 semanas que as mulheres terão mais e melhor saúde do que a que têm agora? Quem é que honestamente acredita que até ás 10 semanas não faz mal, e às 10 semanas e 1 segundo não se pode tocar porque é uma vida humana e, pasme-se, dá cadeia se abortar (não é por isso que andam para aí a dizer que se deve votar sim para que as mulheres não sejam presas? Pois não se pasme, vão continuar a ir presas mesmo que vote sim!)? Honestamente, no dia 11 de Fevereiro diga NÃO!

Num país em que se morre à espera de ambulância, em que não há dinheiro para subsidiar o tratamento de doenças, em que há listas de espera nos hospitais, num país em que não há meios para se defender a vida e mantê-la, claro que este governo e esta maioria parlamentar em conjunto com esta esquerda “facilitista “ só pode vir agora propor o aborto, mas eu pergunto, se não há dinheiro para manter vivo quem já nasceu quem vai pagar o assassinato dos que estão por nascer? EU NÃO!

Lobby de Aveiro

Lobby de Aveiro

Lobby de Aveiro

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