Duas atitudes
Primeiro foram as trapalhadas, relativas à nomeação de uma nova administração da CGD, quando a anterior tinha apresentado resultados acima das expectativas dos analistas. Na altura, dizia-se que o problema é que a caixa não queria financiar o governo em projectos megalómanos! Como se a função da caixa fosse financiar o Governo no escuro, e não agir como qualquer banco comercial em função da coerência, interesse e rentabilidade dos projectos que lhe são apresentados.
Depois foram as trapalhadas na REFER, RAVE e na CP sobre as nomeações, saneamentos políticos, etc – num lindo espectáculo de zangam-se as comadres...
Mais tarde tivemos mais uma trapalhada com a Caixa. Numa suposta operação de private equity a CGD ajudou à nacionalização (acima do valor de mercado ao que parece) dessa empresa estratégica – como é bom de ver – que é a Compal e sem a qual a soberania portuguesa estaria em causa!
Nos últimos dias, o problema parece ser a Metro do Porto. O Governo não tem a maioria do capital, mas por Despacho ministerial faz com que a Comissão Executiva passe a estar em mera gestão corrente.
Julgo que quanto a todas estas trapalhadas temos duas soluções:
Podemos, por um lado, começar com o, sempre edificante, discurso de – Estivessem vocês no governo e fariam o mesmo! Vocês também nomearam... and so on, and so on...
Por outro lado, podemos começar a pensar seriamente nestes assuntos e ter uma solução para apresentar aos Portugueses:
1. Faz sentido a CGD ser inteiramente pública?
2. A função da CGD é financiar tudo o que o governo quer?
3. A Metro do Porto não pode ser privatizada, ou pelo menos, concessionada a privados?
4. As empresas de transportes ferroviários não podem ser privatizadas ou concessionadas a privados?
A primeira atitude tem sido a atitude recorrente do PSD e do PS ao longo dos últimos trinta anos.
Depois foram as trapalhadas na REFER, RAVE e na CP sobre as nomeações, saneamentos políticos, etc – num lindo espectáculo de zangam-se as comadres...
Mais tarde tivemos mais uma trapalhada com a Caixa. Numa suposta operação de private equity a CGD ajudou à nacionalização (acima do valor de mercado ao que parece) dessa empresa estratégica – como é bom de ver – que é a Compal e sem a qual a soberania portuguesa estaria em causa!
Nos últimos dias, o problema parece ser a Metro do Porto. O Governo não tem a maioria do capital, mas por Despacho ministerial faz com que a Comissão Executiva passe a estar em mera gestão corrente.
Julgo que quanto a todas estas trapalhadas temos duas soluções:
Podemos, por um lado, começar com o, sempre edificante, discurso de – Estivessem vocês no governo e fariam o mesmo! Vocês também nomearam... and so on, and so on...
Por outro lado, podemos começar a pensar seriamente nestes assuntos e ter uma solução para apresentar aos Portugueses:
1. Faz sentido a CGD ser inteiramente pública?
2. A função da CGD é financiar tudo o que o governo quer?
3. A Metro do Porto não pode ser privatizada, ou pelo menos, concessionada a privados?
4. As empresas de transportes ferroviários não podem ser privatizadas ou concessionadas a privados?
A primeira atitude tem sido a atitude recorrente do PSD e do PS ao longo dos últimos trinta anos.
A segunda, espero que seja a batalha dos CDS-PP nos próximos tempos!
1 Comments:
Republica das (e dos) bananas!
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