terça-feira, março 13, 2007

O Reagan democrata?

So ontem vi o documentario "Uma verdade inconveniente", e chego a conclusão que Al Gore é de facto um bom actor. Em relação ao enredo,nada de mais. Trata-se de um apanhado. Como disse Sousa Tavares sobre a derrocada de um bar na Caparica "Não foi nada para o qual não tivessemos ja sido avisados". Este documentario é só e apenas isso. Não quer dizer que não apoie esta emergente consciência ambiental,capaz de chegar inclusivé a poltica e economia. Gosto disso,até porque nunca morri de amores por sectores como petroliferas e quimicas ao descontrolo. Mas não tenho é grande pachorra para esta cruzada messianica de Al Gore,agradeço-lhe ter sacudido consciências,mas confesso que não entendo esta dupla(!) vinda a Portugal. Á custa do nosso país o seu cachet para a campanha presidencial sai reforçado,Hillary que se cuide,porque Al Gore transformou-se em actor para chegar a Casa Branca,esperemos que Al Gore consiga fazer pelo ambiente mundial,o mesmo que Reagan,outro actor feito presidente, fez contra o comunismo; e ja agora que não se esqueça de uns individuos barbudos de turbante na cabeça que se julga andarem ali pros lados das montanhas fronteiriças entre Afeganistão e Paquistão. Na campanha presidencial Al Gore não tera como fugir ao assunto,por muito que Di Caprio o tente ajudar, a grande verdade não sera inconviniente, sera mais do tipo "Allahu AKbar and take a good look to my kalashnikov!",até la,o degelo da Gronelandia tera que esperar...

quinta-feira, março 01, 2007

o regresso ao futuro...

No filme de Robert Zemeckis, Michael J. Fox viajava até ao passado para poder voltar ao futuro, agora é o Dr. Paulo Portas que, inspirado pelo passado, julga poder regressar no futuro ao lugar que abandonou.
Se em 2005, no dia das eleições, me orgulhei por ter um Presidente que era diferente dos outros, e por acreditar que, afinal, estava mesmo num partido diferente dos outros, em que os resultados trazem consequências, em que não há vergonha por perder, antes honra de ter ido a votos pelas nossas ideias e o reconhecimento de que os nossos concidadãos não se reviram em nós, hoje sinto alguma mágoa e traição por parte do anúncio do Dr. Paulo Portas.
D. Sebastião houve só um, e esse não voltou, porque não passa de uma miragem, de uma esperança romântica, de um sonho a que nos agarramos por via do fatalismo que corre nas nossas veias. O Dr. Paulo Portas não é D. Sebastião, nem é esperança para ninguém. A esperança reveste-se de novidade, de mudança, e o Dr. Paulo Portas apenas representa o regresso a um partido que tem 7% dos votos e sem coluna vertebral.
Eu até gosto do Dr. Paulo Portas, acho-o inteligente, carismático, por vezes brilhante, mas não me consigo rever nele, nem me consigo identificar com o seu estilo de liderança errático de quem anda ao sabor do vento ora falando para a direita, ora piscando o olho ao centro, sem estratégia nem rumo.
Porém, no meio disto tudo, o que mais me aborrece é que parece que o Dr. Paulo Portas decidiu voltar porque lhe pediram muito.
Houve por aí uns senhores que se quiseram armar em donos do partido e perderam dois congressos e umas directas, e que agora, quais putos arreliados com espirito de vingança, se viraram para o "mano" mais velho para os vingar, mas olhem que nem sempre o "mano" mais velho ganha!
Por mim não há directas nem congresso extraordinário para ninguém. Se o Dr. Paulo Portas quer voltar a ser Presidente do CDS então que se candidate no congresso ordinário de 2008, e se não quiser esperar, paciência. Que eu saiba no CDS todos os militantes são iguais, e o partido é de todos, não depende de um e da sua vontade.
Bem sei que há muitos colegas meus, neste blog, na JP e no CDS, que se revêm nesta candidatura do Dr. Paulo Portas. Tenho pena de não estarmos todos juntos nesta empreitada, mas no "day after" saibam que ganhe quem ganhar, eu cá estarei para trabalhar com todos vocês, seja qual for o lider, mas com a certeza de que não estou, nem estarei, neste partido por ninguém a não ser por mim, pelas minhas ideias, pelos meus valores e principios, e que neste partido, como na vida, só dependerei de mim e da minha vontade.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Contra a "sovietização" de Portugal

A todos os órgãos de comunicação social,

A Comissão Política Distrital de Aveiro da Juventude Popular, vem por este meio dar a conhecer a sua posição face à última provocação da esquerda portuguesa, desta vez o Bloco de Esquerda, que decidiu voltar a incidir no roubo de direitos às cidadãs e cidadãos portugueses, em nome de uma liberdade de estilo soviético e de empobrecimento geral da população.

Como se já não bastasse que toda a esquerda em conjunto, com o silêncio do PSD, no último domingo tenha atentado contra o direito à vida num referendo que está longe de representar a totalidade do eleitorado português, o Bloco de Esquerda vem agora, sob o pretexto do “combate” à corrupção, atacar mais um dos fundamentais direitos das pessoas, e um dos mais fundamentais valores da direita democrática, que é o direito à propriedade privada e o seu usufruto.

Este Bloco de Esquerda, que faz lembrar o miúdo que como não o deixam ser avançado pega na bola e vai para casa, vem agora atentar contra o direito de todos termos a nossa propriedade, nacionalizando-a seguindo uma lógica de “ se eu não tenho ninguém tem” e sugerindo que com isto pretende combater a prática de corrupção ao nível autárquico.

Se estamos de acordo que a corrupção deve ser combatida esse combate não pode ser feito seguindo a lógica de que todos são corruptos (parece que o que se passa no país actualmente é que há um grande número de cidadãos com o intuito de corromper e que têm influência directa no elaborar do PDM e que com isso conseguem valorizar as suas casas ilegalmente, isto para já não falar que todos os partidos políticos, funcionários de câmaras e afins são todos corruptíveis – aqui provavelmente devem-se ter inspirado em sede própria pelos exemplos que o Bloco de Esquerda recebe dos seus próprios autarcas…). Mais, esse combate não pode ser feito deixando a porta aberta a outros tipos de corrupção (pelo projecto de lei agora apresentado pelo Bloco de Esquerda parece que vamos todos ter que começar a corromper autarcas e funcionários camarários para que não se faça obras ou se mude o tipo de uso que se pode dar à terra para que as propriedades não desvalorizem…) e pior, o combate à corrupção não pode passar, certamente, pelo enriquecimento das Câmaras Municipais através do recebimento de mais valias que não são suas, mas antes dos munícipes, uma vez que, segundo o próprio Bloco de Esquerda, os corruptos estão nas Câmaras logo quanto mais dinheiro se mandar para estas pior é!

Já não basta que os portugueses tenham que pagar imposto do SIZA, contribuição autárquica, e outros impostos que tal, ainda teriam segundo o bloco de esquerda partilhar o pouco lucro que têm com autarquias que pouco fazem pelos munícipes e que já beneficiam com os impostos destes. Não tarda nada vai haver gente com cartazes à porta a pedir que não se construa nada por perto, e a cortar estradas, não para que se reparem essas mesmas estradas mas antes para que se deixem deteriorá-las.

A Juventude Popular acredita no direito de todas e todos à propriedade privada, acredita no personalismo e no humanismo, e rejeita estas tentativas ridículas de uma certa esquerda que parece ter inveja de todos, que parece empenhada em restringir os direitos de todos, e que já não respeita ninguém. Para nós não existirá o politicamente correcto enquanto existir esta imbecilidade latente da esquerda portuguesa, e quando prevalece o silêncio e o não tomar partido no PSD, principal partido da oposição. Lutaremos sempre, em liberdade, com toda a liberdade, contra estas tentativas de “esquerdização” do país ou pior, de “sovietização” de Portugal.


A Comissão Política Distrital de Aveiro da JP

domingo, fevereiro 11, 2007

Continuarei a dizer NÃO!

Portugal foi chamado a decidir neste fatídico dia 11 de Fevereiro de 2007 se concordava com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado, e Portugal respondeu de forma clara sim.

Apesar deste referendo não ser, mais uma vez, vinculativo aqueles que entenderam por bem ir votar deram a conhecer a sua preferência e esta tem que contar. Em democracia contam os que se apresentam para decidir e não os que ficam em casa.

Ao analisar esta campanha e estes resultados existem várias conclusões a tirar e que nos devem levar a reflectir sobre o país em que vivemos, o estado de situação em que estamos, e o caminho que estamos a seguir.

Em primeiro lugar quero aqui dirigir-me a todos aqueles que sendo militantes ou apoiantes do Partido Social Democrata e simultaneamente apoiantes do Não neste referendo que entendo a vossa frustração e sentimento de abandono ao longo de toda esta campanha. O vosso partido deixou-vos à deriva e sem direcção, optando por não tomar posição à procura de segurar meia dúzia de votos e provando que é hoje um partido sem valores, sem princípios e sem credibilidade, enfim, um partido que não sabe quem é, quem representa e que responsabilidades tem no nosso país.

Pelo contrário fico feliz por constatar que o meu partido, o CDS-PP, rege-se por princípios e valores e que, infelizmente, neste referendo foi o único partido político a tomar partido pelo não. Podemos ter perdido este referendo, mas sinto que ganhámos muito espaço e respeito junto dos portugueses apoiantes do não que de facto só no CDS-PP tiveram um porto de refúgio neste referendo.

Como cidadão não posso deixar de estar decepcionado com a fraca participação dos portugueses neste referendo. Menos de 44% dos eleitores recenseados votaram, o que quer dizer que esta despenalização foi sancionada por apenas 23 a 24% dos eleitores portugueses, o que demonstra que a vasta maioria dos portugueses não considera o aborto uma prioridade na vida portuguesa, e a razão para isso prende-se com o facto que o aborto não era, não é, e se Deus quiser, não será uma prioridade para os portugueses em geral. Aliás, este referendo só serviu para desviar a atenção dos portugueses deste governo fraquíssimo do Eng.º José Sócrates, que se entretém a ir para a China fazer jogging e deixar os seus ministros à solta a dizer disparates, em vez de estar atento e resolver os verdadeiros problemas de Portugal.

Agora vem aí o pesadelo do aborto despenalizado, legalizado, liberalizado até às 10 semanas (e esperemos que pare por aí, porque esta esquerda portuguesa já demonstrou que escrúpulos tem poucos e certamente não irá resistir a incluir mais “modernices” no pacote a conta deste referendo…) a juntar ao pesadelo do aborto clandestino que vai seguramente continuar, senão aumentar. Eu continuo a dizer NÃO, e continuarei a dizer NÃO ao aborto, e vou concentrar os meus esforços em, primeiro lugar para tudo fazer para derrotar este governo nas urnas em 2009 e retirar a esta esquerda ridícula e atrasada a maioria que tem no parlamento, e em segundo lugar tudo farei para que em breve haja um novo referendo em Portugal sobre o aborto a penalizar a prática livre, por opção da mulher, deste crime que é matar uma criança indefesa.
Porém, no entretanto, já que tem que ser, vou lutar e promover junto do meu partido, e dos meus concidadãos que a prática do aborto em Portugal, de qualquer aborto, mas em particular deste aborto livre até às 10 semanas, só possa ser feito em estabelecimentos de saúde públicos, e que sejam pagos na integra pelas utentes, nem que seja em prestações sem juros, mas o que eu de certeza não quero é que o aborto seja pago com os meus impostos, ou seja um negócio lucrativo como é noutros países ditos modernos.

No dia 11 de Fevereiro de 2007 Portugal despenalizou o aborto, agora é hora de começar a trabalhar para corrigir este disparate o mais rapidamente possível, até porque eu continuarei a dizer NÃO!

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Que doçura de argumento...

Maria Filomena Monica afirmou qualquer coisa deste genero,"So vou votar sim porque me irritam os argumentos dos do Não."
Ainda bem que esta senhora é socióloga...

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Eu? NÃO!




Não era para me envolver nesta campanha, aliás tinha mesmo dito a amigos e família que este referendo me deprimia e que não entendia, nem entendo, como é que estou recenseado ainda não há 10 anos e já é a segunda vez que me perguntam se quero despenalizar a “Interrupção Voluntária da Gravidez”, e pela segunda vez vou ter que dizer: NÃO!

Acontece porém que, a pedido de um amigo, fui a um debate entre o Sim e o Não à dita despenalização (que sendo despenalizada acaba por ser uma legalização) e decidi que não podia passar ao lado desta campanha e que, como cidadão, tenho o dever de dar a conhecer a minha opinião neste referendo (neste caso até considero direito depois de ouvir algumas barbaridades na tal sessão de esclarecimento) que ao contrário do que alguns dizem não é uma questão de consciência individual e de opção pessoal a que se trata aqui, mas antes uma discussão séria sobre a nossa consciência colectiva enquanto povo, enquanto comunidade, sociedade, enquanto país.

A prática do aborto (não usarei mais as palavras “interrupção voluntária da gravidez” porque considero abusivo o uso da palavra interrupção, que pressupõe a possibilidade de retoma, para descrever o acto de matar que é o aborto, e parece-me a mim que morto é bem diferente de interrompido…) e a sua despenalização ou não, tem muito que ver com o conceito civilizacional que temos do nosso país, um país em que cresci a aprender e respeitar a vida, do seu início até ao seu fim, sempre! O Portugal que amo e em que quero viver respeita a vida humana, daí que tenha sido pioneiro a abolir a escravatura e a pena de morte, o Portugal que amo e em que quero viver apoia e incentiva a criação de famílias não propõe o seu extermínio ainda antes da nascença, o Portugal que amo e em que quero viver deseja todas as vidas não as despreza por dificuldades económicas ou sociais, o Portugal que eu amo e em que quero viver não acha que a prática livre de aborto até às 10 semanas seja aceitável e é uma questão de consciência individual mas antes um atentado à nossa consciência colectiva enquanto povo, enquanto nação, e é por isso que dia 11 de Fevereiro eu vou dizer: NÃO!

Em todos os casos de saúde pública o que se faz é penalizar, criminalizar, proibir o uso, usufruto ou prática do que quer que esteja em causa (tabaco, álcool, droga, etc.), não é o contrário, não se diz “já que se faz que se lixe, despenalize-se (legalize-se)!”, então porque é que na questão mais suprema, e primordial da nossa existência, que é o direito a existirmos, somos ao contrário? Quem é que honestamente acredita que é despenalizando o aborto até às 10 semanas que se combate o aborto clandestino? Quem é que honestamente acredita que é despenalizando o aborto até às 10 semanas que as mulheres terão mais e melhor saúde do que a que têm agora? Quem é que honestamente acredita que até ás 10 semanas não faz mal, e às 10 semanas e 1 segundo não se pode tocar porque é uma vida humana e, pasme-se, dá cadeia se abortar (não é por isso que andam para aí a dizer que se deve votar sim para que as mulheres não sejam presas? Pois não se pasme, vão continuar a ir presas mesmo que vote sim!)? Honestamente, no dia 11 de Fevereiro diga NÃO!

Num país em que se morre à espera de ambulância, em que não há dinheiro para subsidiar o tratamento de doenças, em que há listas de espera nos hospitais, num país em que não há meios para se defender a vida e mantê-la, claro que este governo e esta maioria parlamentar em conjunto com esta esquerda “facilitista “ só pode vir agora propor o aborto, mas eu pergunto, se não há dinheiro para manter vivo quem já nasceu quem vai pagar o assassinato dos que estão por nascer? EU NÃO!

Lobby de Aveiro

Lobby de Aveiro

Lobby de Aveiro

Lobby de Aveiro

quarta-feira, novembro 08, 2006

O Silêncio...

Segundo o EXPRESSo, o partido comunista norte-coreano podera marcar presença em Portugal numa reunião internacional de partidos comunistas...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Curiosidades Socialistas

É curioso! mesmo ministério que isenta o pagamento de impostos á banca por confiar na sua "boa fé",é o mesmo que exige quantias absurdas e desencorajadoras para capital social aquando da criação de empresas.Este mesmo ministério impoe logo á nascença dessas empresas o pagamento especial por conta(PEC) como se nos primeiros meses,ou anos,uma pequena empresa fosse forçada gerar lucros,tornando assim o PEC algo quase castrador.Este é o governo que ontem organiza uma panfletaria divulgação de entrega de amendoins,perdão apoios,a PME´s,trinta e tres milhoes de euros(se não estou em erro),ainda assim nada comparado a alguns ditos projectos de interesse nacional,vulgos PIN.A conclusão que chego é:
-Exijo er tratado com "boa fé" por de toda a administração publica,local ou central.
-Exijo,caso me venha a tornar pequeno empresario ser PIN,pois mesmo esteja a ser egocêntrico,tenho o direito a esse defeito ou não?
-Por ultimo,um esclarecimento sobre o facto de os Aveirenses terem rendimentos para as(justas) portagens,mas os Algarvios,entre outros não as terem.Uma pergunta:Afinal Aveiro elegeu ou não deputados?Ou será que estes só servem para vir beijar a mãozinha a Augusto Inácio?

Nota:Nada me move contra a banca,não creio que a banca pague pouco,mas sim os demais sectores que pagam muito,convinha que neste caso as politicas fossem niveladas como o costume...por baixo!
Igualmente nada tenho contra resorts turisticos,não os vejo contudo como merecedores de tratamento VIP ou melhor PIN.É caso para,se um dia me tornar empresário,ter que gritar:I WANNA BE A PIN!

terça-feira, outubro 24, 2006

Coisa que nem o Diabo se lembraria

Ao que parece os Vereadores do PS e da CDU (graças a Deus o Bloco não conseguiu eleger como vereador o Deputado Teixeira Lopes), resolveram solicitar que a Câmara do Porto retirasse a queixa contra aqueles que resolveram invadir e ocupar o Teatro do Rivoli.

Bem sabemos que a Esquerda nutre sempre uma especial simpatia por todos os movimentos, ditos sociais e de vanguarda, ainda que os seus protestos sejam próprios de um bando de acéfalos.

Mas tudo tem limites. E, sobretudo, há coisa com as quais não se pode ser conivente. Uma delas é com o respeito pela Lei, pela propriedade e pela liberdade (in casu, de todos os outros que não invadiram nem ocuparam o teatro e deixaram de lá poder ir).

Ademais, se eu invadir e ocupar uma repartição de finanças, em protesto pelo esbulho tributário de que sou alvo – que obviamente é um motivo bem mais ponderoso - será que o Governo não apresentaria queixa?

Será que os Senhores Vereadores estariam solidários com a minha luta?

Ou, como é curial na nossa esquerda, haveria dois pesos e duas medidas? Bom, para aqueles que acham que há ditadores bons e maus, não seria de estranhar

[Diogo Duarte Campos]

Incoerências

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) está economicamente em muito mau estado. No entanto, o Governo quer sobrecarregar o sistema com a IVG.

Será que a IVG, interrupção voluntária da gravidez - vulgo aborto-, irá ser pago pelos contribuintes para o SNS ?

Se sim, porque haveremos de nós, contribuintes, apoiar uma medida que claramente é um desincentivo (eu chamaria dilaceração) à natalidade, quando é precisamente através da natalidade que se poderia resolver problemas como o da segurança social?

Parece populismo e demagogia política, mas é verdade: fecham-se maternidades e abrem-se clínicas de aborto.

[via NeoLiberalismo]

terça-feira, outubro 10, 2006

Em nome de Amaro da Costa

A RTP está a levar a cabo um programa que pretende a eleição daquela que terá sido a maior figura portuguesa do país.Ao consultar a lista de possiveis escolhas vejo que na area politica se pode encontrar nomes como Mario Soares,Cavaco Silva,Vasco Gonçalves,Otelo,Marcello Caetano,Durão Barroso ou Guterres,á excepção destes dois ultimos que para mim foram pouco mais de insignificantes,aceita-se a presença destes nomes ainda que,sendo nome do programa"Grandes Portugueses",tal me leve a perguntar o que é que,Otelo e Salazar,entre outros estão a fazer nessa lista!
Mas a principal questão é:
-Porque não faz parte desta lista ADELINO AMARO DA COSTA??
É verdade que a lista é meramente sugestiva.É verdade que este é um país que se espreguiça pachorrentemente cada vez que há um feriado "cheio de significado",mas que não quer saber do dia da sua independencia.Um país assim talvez precise mesmo de um manancial de escolhas postadas "a la carte",para que se hesite como quem hesita entre um bitoque ou bacalhau á lagareiro!
Mas é o que é!Sombrio quiça esclarecedor.Provavelmente o vencedor será esquecido dentro de dois anos.Provavelmente o vencedor ainda vai ser José Mourinho,Pinto da Costa,Trappatoni ou Scolari.Ainda assim eu apelo ao voto livre em Amaro da Costa.Por uma questão de identidade,justiça e orgulho.Ao fazer esta escolha aparece um inquérito em que se pede uma avliação de 1 a 9 em varias qualidades,mesmo questionando este tipo de opção,num atributo eu tive que votar:LEGADO.E com nota 9,obviamente!

sábado, setembro 23, 2006

The Illusionist

THE ILLUSIONIST
Ainda não vi,mas aposto que é espectacular,até porque é interpretado pelo meu actor preferido!

segunda-feira, setembro 18, 2006

Marchem prai!

Parece que terminou a marcha pelo emprego do Bloco de Esquerda,com o país mais atento aos vómitos dos palermoides da bola e os seus "apitos",deu por isso para ver que este circo montado pelo sr Louça nao teve o mediatismo esperado.Ainda assim, recordo a forma cãndida.ternurenta como Francisco Louça e a sua prole cantaram o "eu vim de longe,de muito longe,o que eu andei para aqui chegar",foi um momento lindo,de uma doçura capaz de rivalizar com os momentos mais "rosas" da Floribella.
Que coisa linda,o emanar do etéreo,quase,quase ZEN!Confesso que me esqueci das propostas ridiculas como reduzir o horario de trabalho para 35 horas,ou a criaçao de um imposto sobre as empresas que dão mais lucro.Nada disso me interessou depois daquele momento quase ZEN...

Os franceses e o sistema social europeu

Hoje pude comprovar que as novas gerações de jovens franceses bem formados continuam a defender o sistema social europeu, o mais perturbante são os argumentos:
-> O modelo trouxe mais crescimento demografico provocado pelos beneficios sociais
-> A base historica
-> Incapacidade (psicologica) para trabalharem.

E assim vai a França...

sábado, setembro 02, 2006

viva o Independente!

Fim de semana triste este,o mais digno dos jornais chega ao fim!De facto há coisas e pessoas que este país não merece.Deixo aqui um homenagem pública a Ines Serra Lopes e Adelino Cunha entre outros.

sexta-feira, setembro 01, 2006

A democratização do Avante

Ao que pude ler aqui, parece que todos vão ter que pagar 4,50EUR por almoço na cantina do recinto do Avante, incluindo o líder comunista Jerónimo de Sousa.

Ora, o interessante da questão é a ressalva: só não paga quem não tiver condições financeiras.

1. - A organização irá por acaso pedir declaração de rendimentos?

2. - Se pedir a declaração, irá ao acaso verificar se o contribuinte fugiu ao fisco?

3. - E a partir de que rendimentos anuais o PCP considera "pessoa sem condições financeiras" ? Porque convenhamos, a 4,50EUR, não serão poucos...

Ainda mais curioso, é que este facto só por si é em termos de teoria politica muito interessante. Parece que então no Avante já não se comemora o comunismo - leia-se, os bens ou o almoço era de todos (ou do PCP...), feito por todos, compartilhado por todos - comemora-se antes o socialismo, com distribuição e transferência de rendimentos, do rico para o pobre - leia-se, quem for tanso paga o almoço, quem não for tem - imagine-se - ALMOÇO GRÁTIS! Afinal há !!!

O Cunhal deve andar às voltas na campa...

[via Neo-Liberalismo]

quarta-feira, agosto 09, 2006

Adeus Co

É caso para dizer:Qualquer treinador que venha para o FCP arrisca-se a ficar no desemprego ainda antes da época começar!
Enfim...:)

sábado, julho 22, 2006

É tão fácil ser-se de esquerda...

O Bloco de Esquerda voltou a afirmar-se como uma forte alternativa...ao cada vez menos entusiasmante "Levanta-te e ri".
O anuncio trata-se de propostas para combater o desemprego.Rezam os sempre iluminados bloquistas que entre outras alteraçoes,a semana de trabalho deve passar para as 36 horas semanais.Espantoso!Lírico,que coisa tão linda...para quem não quer saber de responsabilidade.De facto,o populismo tem hoje uma face que começa verdadeiramente a despontar.Senão vejamos:
-o Bloco defende que com este limite,deve ainda ser dado ao trabalhador a possibilidade de escolher trabalhar 4 dias por semana,sem redução salarial.Atente-se que quem escolhe é o trabalhador!!!
-Deve-se ainda penalizar com um aumento de 2% as empresas que abusem(?) das horas extraordinarias.Outra delicia.A titulo de exemplo compartilho-vos o caso de uma grande empresa do meu concelho,a COLEP/CCL,aue não consegue laborar com mais empregados aos sábados,porque isso os prejudica,aos trabalhadores,no fisco,como tal muito raramente trabalham mais do que dois sábados por mês,ainda que estivessem dispostos a mais.
-E "le coup d´etat",proibir planos de despedimentos ou mesmo rescisões amigáveis(não estou a brincar)a,preparem-se,empresas que apresentem resultados positivos!?
Nem mais,é preciso castigar esses facinoras que criam riqueza e competitividade.
O corso carnavalesco,começa em meados de Setembro(é desta que eu vou ao Nordeste Brasileiro),vai correr o país,onde irá terminar?Na Azambuja?
É por estas e por outras que digo que é facil ser-se de esquerda,é facil ser-se irresponsável,demagogo,insultoso mesmo. Numa altura em que varias empresas apostam em contratos mais flexiveis,desce a Terra o Arcanjo Louçã com a sua voz cãndida e a sua aura populista.Numa acérrima disputa de mercado com o PCP,até tremo só de pensar no que vai sugerir Jerónimo de Sousa.O populismo de esquerda está cada vez pior,pois basta ver a ultima alteração nos descontos para a caixa geral de aposentações defenida pelo governo,e que acaba com os regimes fiscais para padres e futebolistas.Isto mais não é do que uma inversão hitórica,se antes o Estado Novo servia-se de fado,futebol e Fátima para elevar a moral das hostes,hoje este governo serve-se do mesmo,só que atacando os dois ultimos,os futebolistas porque pediram-estupidamente-isençao fiscal nos prémios do Mundial,com este episódio ainda fresco nas cabecinhas da prole,o governo num timing bem engendrado,contra-atacou
deixando os portugueses de lingua afiada contra as "trutas" da bola,pois é sabido,e o governo sabe-o bem,da relação amor-ódio que os adeptos têem com os futebolistas.Partindo do principio que a minha reforma,que sei não vou ter direito,ainda assim,não vai baixar menos do que 23% com as contribuições do Cristiano Ronaldo e do sr prior da minha paróquia,deduzo que mais uma vez o governo perdeu uma boa oportunidade de ficar quieto e calado!
Entre muitas,mesmo muitas,razões,estas são só algumas para me sentir cada vez mais orgulhoso se estar á direita!E de estar com a JP e o partido,até porque caso hesitasse,a unica alternativa seria o partido dos melhores amigos dos cães,o que de momento não me seduz lá muito.Estou á direita com a JP e o CDS,porque marcamos a diferença,desde a economia,qts partidos têem(ou tiveram) alguém como Pires de Lima?Quantas estruturas politicas têem a coragem de defender abertamente a substituição das propinas por empréstimos?Quantas estruturas politicas têem a coragem de assumir o liberalismo como a melhor solução para a construção de uma sociedade verdadeiramente justa?E muitos outros aspectos existem crediveis no nosso projecto,na nossa forma de pensar.Em suma,estou á direita e na JP,porque não acredito em mediatismos faceis.Porquê?Porque sim.Porque se quisesse ser noticia tirava a roupa e ia correr nú para o Terreiro do Paço,fazia figura de urso na mesma,mas sempre ficava mais barato,e com jeitinho ainda era incluindo no circuito da cow parade!Uiii,imaginar-me a fazer tal coisa até a mim me assustou,fico por aqui,solto destes pós-modernismos do Be,e livre de um mórbido e bem-pensante "establishment" desta esquerda fina.Completamente solto,completamente livre,em nome da dificuldade de se ser minimamente responsável.Cuprimentos a todos.

terça-feira, julho 18, 2006

SLB e CGD

Foi com alguma surpresa que recebi a notícia que a Caixa Geral de Depósitos seria o investidor no naming do centro de estágio do Seixal do SL Benfica. Como sócio do SLB, fiquei contente, pois mais uma fonte de receita foi conseguida. Essencial para a viabilidade do projecto. Como contribuinte é que fiquei a pensar...

Veja-se: é certo que a CGD desde há muito actua no mercado concorrendo com os privados teoricamente nas mesmas condições. Desde há muito que tem vindo a sofrer alterações essenciais que a tornam, talvez, na mais rentável empresa totalmente publica em Portugal.

Isto é, portanto, uma questão extraordináriamente curiosa. Por um lado não gosto de ver o Estado a intervir na economia, se bem reconhecer alguma utilidade em manter um agente que possa de certa forma influenciar as taxas de juro do mercado. Por essa mesma perspectiva, agrada-me sobremaneira que apesar de publica, a CGD seja uma empresa rentável. Mas a CGD é um paradoxo tremendo. Actua como privado, é gerida como privada, gasta em publicidade como privado, tem políticas internas como os privados e no entando o capital é do Estado Portugues...assim como os nomeados para a Administração são políticos...

A questão prende-se com as decisões que toma. O Estado não pode privilegiar nenhum agente em deterimento de outro, mesmo que tal seja a decisão economicamente mais viavel e optima em termos economicos. É esta a grande questão por detrás da intervenção Estatal na economia: mesmo que um negócio seja rentável e detido pelo Estado, actuando num mercado livre e tendo que tomar decisões, vai acabar sempre por prejudicar agentes que ao fim ao cabo também são contribuintes. Isto revela-se contraproducente e imoral para o contribuinte concorrente e imoral para o Estado.

O centro de estágio do Seixal é inequivocamente um excelente exemplo disso: a decisão é economicamente racional (possivelmente) e boa para a gestão da CGD em termos de marketing, mas negligencia o centro de estágio tanto do FCP como do SCP e outros que possam eventualmente existir, e que o Estado enquanto proprietário da CGD não pode tratar de forma diferenciada.

Os neoliberais não são defensores da devassa do Estado, mas antes do bom funcionamento do mercado e da moralidade do Estado enquanto agente económico regulador. Não se pode, em última análise, regular e intervir.

[via Neo-Liberalismo]

quinta-feira, julho 13, 2006

Um mundo de diferenças II

No seguimento deste post, suponho que caso fosse um Advogado a dizer que determinado argumento de um Juiz era asnático ainda que:

a) O Advogado em causa se penitenciasse de forma pesarosa;
b) Argumenta-se que não era sua intenção ofender o Magistrado em causa;
c) Pedisse publicamente desculpa;

Ou mesmo que;

d) Se atirasse aos pés do Magistrado em sinal de perdão;
e) Se chicoteasse violentamente para espiar a sua falha.

De duas coisas não se livraria:

(i) Um processo disciplinar na Ordem dos Advogados e (ii) Um processo criminal movido pelo Magistrado em causa.

Julgo que a única solução para este caso passa pelo levantamento de processos disciplinares ao Ilustres Magistrados que ordenaram o arquivamento em causa.

É tempo de percebermos que a irresponsabilidade dos Magistrados tem que ter limites.

Com efeito, a irresponsabilidade dos Magistrados no exercício das suas actividades é um mito e, como tantos outros, tem que destruído. Naturalmente que os Magistrados têm que ter garantias no exercício das suas funções, mas essas garantias não podem significar que as decisões dos Magistrados quando não fundamentadas, quando desproporcionadas, quando manifestamente erradas tecnicamente, quando desrespeitosas das liberdades não geram a responsabilidade – pessoal – de quem as toma.

Muito menos pode fundamentar o mais profundo corporativismo.

quarta-feira, julho 12, 2006

Um mundo de diferenças

Mas claro que o Bush é que não respeita os direitos seja de quem for ou, melhor ainda, ainda vai haver um intelectual a dizer que no fundo isto se deve à violência, exploração, opressão, tirania, etc. do ocidente!

segunda-feira, julho 10, 2006

Juventude Popular já abriu o MetaBlog

Já entrou em funcionamento o novo projecto da CPN da JP, que tem como objectivo reunir os melhores posts da blogosfera da(s) Direita(s) portuguesa.

Aqui fica o link:

Cortar a Direito

O Quarto Poder

Quando tiver forças, comento.
Para já ficam os factos.


O Conselho Superior da Magistratura e o “ARGUMENTO ASNÁTICO”.

Comentário do Presidente do Conselho Distrital do Porto da
Ordem dos Advogados.


OS FACTOS:

Em resposta a requerimento do Senhor Advogado Dr. João de Castro Baptista, respondeu o Senhor Juiz de Direito do Tribunal de Círculo de Santa Maria da Feira, Dr. Joel Timóteo Ramos Pereira, nos seguintes termos:

“3. Apreciando e decidindo
....
3.6. No que se refere à invocada falta de aplicação analógica do artigo 796.º, n.º3 do CPC, salvo o devido respeito, tal argumento é asnático e completamente contrário ao preceito legal que regula a aplicação de normas entre formas processuais distintas, a saber, as regras do art.º 463.º e 464.º do CPC que dispõe precisamente num sentido inverso de aplicação, ou seja, as normas do processo ordinário são aplicáveis ao processo sumário ou sumaríssimo quando nestes haja omissão ou insuficiência e no que neles não estiver estabelecido, jamais tendo sido intenção do legislador aplicar o absolutamente oposto, isto é, as normas do processo sumaríssimo ao processo ordinário.”. (Sublinhado nosso)

Perante tal dislate, violador das mais elementares regras de urbanidade e correcção, requereu o Senhor Advogado certidão do referido despacho, com que instruiu participação feita ao Conselho Superior da Magistratura, aí entrada em 29/12/2005, da mesma tendo dado conhecimento ao Conselho de Deontologia do Porto, que a remeteu ao Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados.

Face à gravidade dos factos, o Senhor Presidente deste Conselho Distrital, enviou, em 21/02/2006, carta ao Senhor Presidente do Conselho Superior da Magistratura, nos seguintes termos:

“ Tendo tomado conhecimento, na qualidade de Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados, de participação disciplinar que o Exmº. Senhor Advogado, Dr. João de Castro Baptista, apresentou a esse Conselho Superior da Magistratura contra o Exmº. Magistrado Judicial Dr. Joel Timóteo Ramos Pereira, em 29 de Dezembro de 2005, venho solicitar de V.Exª. me informe da situação actual da dita participação disciplinar, cujos factos reputo de muito graves e, na conjuntura actual, de absolutamente lamentáveis.
Permita Exmº. Senhor Juiz Presidente que daqui o cumprimente com consideração.”

Em 12/04/2006, deu entrada neste Conselho Distrital, ofício assinado pelo Juiz Secretário do Conselho Superior da Magistratura, Senhor Dr. Paulo Guerra, capeando a deliberação do Conselho Permanente tomada em sessão de 21/03/2006, que é do seguinte teor:

“ Decorrendo das explicações do Exmº. Juiz de Direito do Círculo Judicial de Santa Maria da Feira, Dr. Joel Timóteo Ramos Pereira, que este não teve qualquer intenção de ofender a pessoa do Exmº Advogado, Dr. João de Castro Baptista, e que reconhece que a adjectivação usada no despacho, referido a um argumento invocado pelo ilustre causídico, corresponde a um momento infeliz, que deveria ter evitado e de que se penitencia, de forma pesarosa (atitude que está de acordo com a personalidade coerente e respeitadora dos valores que devem pautar o exercício funcional de um Juiz), foi deliberado arquivar a participação contra o Exmº Juiz apresentada pelo Exmº Advogado acima identificado.
Mais foi deliberado enviar cópia da resposta do Exmº Juiz ao Exmº Advogado participante.”

Os factos acima descritos, mereceram o seguinte comentário do Exmº Senhor Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados:

“ Foi com estupefacção que tomei conhecimento da deliberação tomada na sessão do Conselho Superior da Magistratura, de 21 de Março de 2006.

Mal vai a nossa Justiça quando se aceita, sem mais, que um Senhor Magistrado Judicial adjective de “asnático” um argumento jurídico usado por um Advogado no âmbito de um processo judicial.

E pior vai quando esse comportamento do Senhor Magistrado Judicial é “branqueado” pelo órgão máximo da Magistratura Portuguesa.

Estou em crer que este não é o caminho correcto para uma Justiça sã, verdadeira e credível.

Pense-se apenas no que sucederia se os Advogados, doravante, passassem a qualificar de ASNÁTICOS os argumentos jurídicos dos Senhores Magistrados usados nos respectivos despachos e sentenças.
Bastaria depois, no competente processo disciplinar instaurado, obviamente, ao Advogado em causa – ou até no processo criminal respectivo que teria com toda a certeza lugar - que este viesse penitenciar-se, de forma pesarosa e sofrida, do que afirmara e, sem sequer se ouvir o Senhor Magistrado ofendido, considerar-se-iam boas as explicações dadas pelo Advogado…e o processo, pura e simplesmente, seria arquivado.

A urbanidade, a educação e a responsabilidade por aquilo que cada um faz, nomeadamente por escrito, são factores fundamentais para o funcionamento de qualquer sistema judicial.

Foi, pois, com muita mágoa e muita apreensão que tomei conhecimento daquela deliberação, e, por isso mesmo, não quis deixar de partilhar com todos os Advogados esta minha indignação, aqui no «site» do CDPorto.”

Mais vale tarde do que nunca

Finalmente a esquerda se lembrou de constatar o óbvio: uma carga fiscal exagerada estimula a fuga ao fisco!
Afinal temos um excelente Ministro das Finanças!

Só resta saber porque não se lebrou o Senhor Ministro disso antes de aumentar praticamente todos os impostos de que há memória....

domingo, julho 09, 2006

SQUUUAAAADRAA!!! Viva Itália!!
Ai como eu quero ver amanha as bestas dos jornalistas franceses,depois de terem atacado tanto Figo pelo jogo contra a Holanda,vai dar gosto ve-los falar do seu "zizou"(que raio de alcunha tão amaricada).

sábado, julho 08, 2006

Será que ainda vamos cair na vergonha de ter qq coisa do género renovadores democratas-cristãos!?
Confesso que já me resta pouca paciência para estes senhores do partido...

sexta-feira, julho 07, 2006

Tudo em que acredito

Foi hoje escrito por José Miguel Júdice no Público (sem link).
O artigo só se podia chamar - claro está - "Viva o Capitalismo!"
A não perder.

quinta-feira, julho 06, 2006

Viva Portugal!

Escrevo estas linhas poucas horas depois de termos perdido com a França nas meias-finais do Campeonato do Mundo de futebol.

Não escrevo triste, não escrevo frustrado, não escrevo revoltado com um àrbitro “terceiro mundista” habituado a submeter-se à vassalagem de antigas potências que se entretêm a fazer ensaios nucleares em paraísos do pacifico. Escrevo antes com o travo de quem quer mais, muito mais para o seu país.

Ser terceiro ou quarto no mundial, em qualquer mundial, no que quer que seja é como ser Miss Simpatia num concurso de Misses. É bonito mas não sabe a nada! Eu queria ser Campeão do Mundo, nós queriamos ser Campeões do Mundo.

Portugal mostrou raça, vontade, querer, determinação, espirito de sacrificio, mostrou que quando estamos juntos, todos juntos, a trabalhar em equipa, na mesma direcção, somos capazes de coisas fantásticas, de transformar sonhos em realidades, de tornar possivel o impossivel. Vimos uma equipa de heróis, que olharam de frente os obstáculos sem medo, nem receio, e que foram em frente procurando superar o insuperável, e nunca se resignando àquilo que os outros dizem ou pensam de nós.

No futebol já mostrámos que somos Campeões, quer ganhemos a taça ou não, porque não mostramos o mesmo no resto? Se trabalharmos juntos, se olharmos para o país como o nosso projecto comum, como a nossa taça a alcançar, se nos empenharmos, dedicarmos, se tivermos espírito de sacrificio, não para pagar mais ou menos impostos, mas para nos submetermos a construir um país que seja cada vez melhor para todos, então nós vamos ser campeões, não só do futebol mas também da iniciativa, da produtividade, da prosperidade, da humanidade.

Portugal não pode mais ser o país dos “coitadinhos”, o país do triste fado, porque o destino não tem que ser penoso, nem a saudade dolorosa, mas antes temos que olhar para o nosso fado como sendo o fado do sucesso, para o nosso destino como um destino grandioso em que Figo, Ronaldo, Ricardo, Ricardo Carvalho, Pauleta, Costinha, e todos os outros que estiveram na Alemanha a representar-nos, deixem de ser fora-de-série para serem de produção em série, seja no desporto, na política, na ciência, na indústria, no comércio, na justiça, na pesca, na agricultura, e em todas as àreas da nossa sociedade nesta “ocidental praia Lusitana”!
Viva Portugal!

quarta-feira, julho 05, 2006

Piadinha de bom gosto

Breaking news!!!
SADDAM HUSSEIN HAS BEEN FOUND GUILTY..................SENTENCED TO BE SHOT.
FOR HIS LAST REQUEST HE'S BEEN ALLOWED TO NAME HIS OWN FIRING SQUAD.

HE CHOSE LAMPARD, GERRARD AND CARRAGHER FROM 12 YARDS...

Via email.

terça-feira, julho 04, 2006

O estado do Estado

Ontem a minha mulher foi ao centro de saúde para obter um papel que dá pelo nome de P1, o qual possibilita a realização de exames médicos.

Naturalmente que sendo os exames receitados por outro médico que não o “médico de família” é necessário que o contribuinte depois de ir ao médico vá a outro médico (agora ao de família) para obter o tal P1.

Ora, tudo isto não deixa de ser extraordinário: que faz o médico de família? Limita-se a um mero trabalho administrativo de passar o tal P1. Na verdade, não passará pela cabeça de ninguém que um médico desautorize o outro (desde logo por questões deontológicas) e ponha em causa o a ecessidade ou adequação do que foi receitado

Donde, a ida do contribuinte, consumidor, cliente (tudo menos utente), ao médico –ao médico de família - é uma pura perda de tempo. Nem mais nem menos. Podia ir só a um médico, mas não. O Estado impõe-lhe que vá a dois.

Tudo isto num País onde até parece que há falta de médicos.

Mas mais.

Uma vez no centro de saúde a minha mulher – que está grávida – supostamente tem isenção de qualquer taxa. Porém, para ter isenção é obrigatório que o médico de família passe uma certidão (em Portugal nada se faz sem uma certidão, de preferência com selo branco e tudo), declarando que a pessoa está de facto grávida (até porque a gravidez – como nem é bom de ver - em muitos aspectos não um facto notório...)!

Conclusão: mais uma vez se vai ao médico de família.

Todavia, o médico de família está de férias e, naturalmente, ninguém o pode substituir.

Pergunta, ingenuamente a minha mulher:
- Mas nada pode substituir a tal certidão, nem poderá ser passada por outro médico?

Ao que se seguiu o mais inacreditável diálogo:

- Não, sem certidão não há isenção e apenas o médico de família de cada utente [suores frios] a pode passar.
- Mas eu tenho aqui a minha cédula de grávida [sim, é verdade, existe mesmo].
- Pois, mas isso não substitui a certidão.
- Mas o médico de família vai-me fazer algum exame?
- Não, vai-lhe pedir a cédula de grávida que o ginecologista lhe deu e com base na mesma lavra a certidão...
- Olhe, isso não faz muito sentido, pois não?
- De facto não faz, mas tem que ser assim.

Tudo isto claro, num país com escassez de médicos. Enfim...

domingo, junho 25, 2006

Por onde anda

O Dr. Freitas?

sábado, junho 24, 2006

O amigo do monstro...?

O "outro candidato" a Presidente da Républica,por sinal o que ganhou por ser entendido em coisas da economia,fez uma sugestão algo "sui generis":
A criação de um provedor para as PMEs???
Depois de alguns minutos a rir-me como um perdido,invadiram a minha parca mente,questoes do tipo:
-Não será isto o assumir de que a administração publica(outrora baptizada como monstro)não tem solução?
-Não quererá com isto dizer o "so called" especialista em economia,que já não bastam as cunhas,os "conheces alguem que",os desesperos,os atropelos,ainda tinhamos que levar com um provedor?
-Já não basta ter-se criado essa figura equidistante entre o propangadismo e uma castradora injustiça(p com as PMEs) chamada PIN(projecto de interesse nacional),que "acelera" procedimentos,mobiliza ministérios,faz..enfim,oficializa a cunha e despreza,cospe na tromba,dos pequenos empreendedores?
De facto,a adivinhada "cooperação estratégica",entre Belém e S.Bento está a acontecer,para gáudio dos dejectos parasitoides que ainda auguram a um tachinho criado pelos partidos da má moeda,do "cara ou coroa",sugestoes destas são tipicas de quem se está a borrifar prás necessidades das contas publicas e prefere dar animo a quem traz na mão uma senha de racionamento para a abastada mesa do orçamento!Haja vergonha!
-Conheço por dentro as realidades das PMEs,e digo,em relação a uma hipotética criação de uma provedoria,o seguinte:Estorvos já tenho que chegue,e figuras paternalistas...?Cresci a ouvir o grande Carlos Vidal e o seu "Avo cantigas",foi bom,pedagógico e tudo,mas bastou...mais não,por favor!
Talvez o meu querido Paulo Monteiro,mais entendido nestas coisas,me possa ajudar a entender tudo isto...

Critérios...?

Uma questão que não vou comentar,deixando tal ao vosso critério:
-Fez ontem uma semana que o Independente publicou um artigo com direito a capa e tudo sobre um processo de investigação aberto pelo MP ao actual ministro da saúde e a es-ministra Maria de Belém sobre um alegado atraso,grave e propositado,no licenciamento de um laboratorio de análises e investigação que se pretendia abrir em Figueira da Foz num investimento de 5 milhoes de euros,num conjunto de manobras tão vomitosas e corporativas(e ilegais) que nem vale a pena descrever.
Pergunto por isso:
-Onde é que "anda" a restante imprensa?
-Porque é que um ministro CDS,no anterior governo,que sendo apenas testemunha num processo,foi vilipendiado e perseguido inquisitorialmente,e "nowadays" os ecos estão mudos?PORQUÊ?
-Será pela nova (e pidesca) entidade reguladora da comunicação social,que acrescente-se em abono da verdade,se fosse criada pelo anterior governo,havia seguramente revolução...?
-Com que critérios se regula o chamado "quarto poder"?,Eu sei que da justiça não se pode esperar muito,pois os meninos andam mais entretidos em arranjar férias á força,e a perseguirem antecessores dentro da ordem dos advogados,mas da imprensa não "sai" nada?
-E no parlamento?Começando pelo meu partido,passando pelos melhores amigos dos caes,porquê este estado de silêncio?Nem que fossem as sempre instaveis e infanto-juvenis hormonas do sr. Louçã.Nem que fossem uns urros tribais anti-grande capital do afinador de maquinas jerónimo,mas ninguem?
-Será isto mais um exemplo do país da não-inscrição que José Gil retrata no seu livro?
Post Scriptum(desculpem mas o meu estomago forçou-me á renuncia da sigla PS):
-Eu sei que no inicio escrevi que não comentava,mas não resisti,ainda assim,gostava de ouvir opinioes de 3os...

terça-feira, junho 20, 2006

Alteração da Lei de Financiamento das Autarquias

Numa actuação de falso benemérito, o Governo socialista vem agora alterar o financiamento das autarquias, acenando com uma eventual descida de IRS, deixando este ônus para as Câmaras Municipais.

O príncipio e a lógica por detrás da Lei é correcto e só peca (como quase tudo em Portugal) pelo atraso. De facto, a criação de uma espécie de concorrência entre municípios em termos fiscais (semelhante ao que acontece para os impostos munícipais para empresas) faz todo o sentido.

Contudo, esta Lei não é inocente, e aqui reside por um lado a questão menos económica e mais eleitoralista, e por outro a genialidade da ideia neste timing. Senão, vejamos: as principais autarquias do País (em concentração de riqueza, em concentração populacional e em poder económico) estão nas mãos do PSD e de coligações PSD / CDS-PP. Ora, todos sabemos o estado das finanças locais da generalidade das autarquias, o que leva a querer que esta medida tem pouco de inocente. Isto porque coloca a decisão de baixar o IRS aos munícipes/contribuintes nos Executivos Munícipais, ficando o Governo a "lavar as mãos" da questão, como que se tivesse limitado a propor uma baixa de impostos.

De salientar aqui que o IRS a ser transferido para as autarquias se cifra nos 5%, podendo estas escolher reter ate 5%, com um mínimo de 2% e podendo "jogar" com os restantes 3%. E aqui reside a grande questão: serão suficientes 2% de IRS para balançar o decrescimo nas transferencias do Estado? E terão as maiores câmaras (como Lisboa ou Porto) necessidade em termos de mercado de manter a fasquia baixa?

De qualquer forma, mesmo com esta "ratoeira" às autarquias (nomeadamente às de forças políticas não-PS), tenho que aplaudir esta medida. Parece-me de facto importante que as autarquias sejam responsabilizadas pelo dinheiro que gerem, através de uma melhor transparência da origem desses fundos. E agora não vai haver desculpas: os fundos provêm do rendimento dos contribuintes residentes. Eles estarão lá na altura certa para julgar se as suas contribuições foram ou não bem geridas. E mais: poderão inclusive escolher residir em concelhos onde o seu IRS seja minimizado. Pena que as contas locais já estejam em estado tal que parece-me pouca escolha terão. A ver vamos se não terá que acontecer o mesmo que acontece de forma massificada à derrama e ao IMI, ou seja, a colocação no valor máximo...

Para terminar, queria só realçar um aspecto que penso deverá estar sempre na mente dos Presidentes de Cãmara: aumentar esporádicamente esta contribuição como forma de financiar uma construção particularmente importante para o município é uma boa política de responsabilização tanto de quem gere como de quem paga. Dentro dos constrangimentos que as contas actuais obrigam, espero sinceramente que sigam esta política, e não embarquem na tentação de fixar a taxa máxima para pagar dívidas do passado. Os eleitores dificilmente iriam perceber...


[via Neo-Liberalismo]

quinta-feira, junho 08, 2006

A VERDADEIRA BRAVURA

A verdadeira bravura não se demonstra nos campos de batalha, não está em enfrentar animais ferozes, ou perigos que ponham a tua vida em risco.
A verdadeira bravura está em saires de casa, para beber com os amigos, não avisares a esposa, chegares a casa de madrugada, caindo de bêbado, seres recebido por ela com uma vassoura na mão, e, ainda, teres peito para perguntar:
- VAIS VARRER, OU VAIS VOAR?

Via email.

segunda-feira, junho 05, 2006

Assunto: A classe ilustre dos advogados!

Mensagem de um Formador da Ordem dos Advogados aos seus alunos:
- Tenham sempre presente que o mais importante, quando se é advogado, é saber que alguns casos se ganham e outros se perdem: mas em todos se cobra!
___________

Durante uma audiência gera-se uma altercação entre o advogado e o MP.
-V. Exa. é um gatuno!
O advogado replica ao MP:
- E V. Exa. um vendido!
O juiz interrompe:
- Já que as partes se identificaram correctamente, prossigamos com a audiência!

____________

Um camponês passa em frente de uma lápide que diz:"Aqui jaz um advogado, um homem honrado, um homem íntegro."
O camponês benze-se e diz assustado:
-Virgem Santíssima! Enterraram três homens na mesma campa!

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Moisés lia os mandamentos ao seu Povo:
- Nono mandamento: não desejarás a mulher do próximo.
Ouve-se então um grande clamor do Povo.
Moisés esclarece:
- Isto é o que a lei diz. Esperemos para ver o que diz a jurisprudência!

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Dois amigos encontram-se e um diz ao outro:
- Separei-me da minha mulher.
- Não me digas! E como foi?
- Com um advogado. Ele ajudou-nos a fazer a partilha de bens.
- E os teus filhos?
- Isso foi fácil: decidimos que ficariam com quem recebesse mais dinheiro.
- E eles ficaram com quem?
- Com o advogado!

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Um advogado fazia banho de sol num parque quando um médico se aproximou elhe perguntou:
- O que faz aqui?
- Roubando um pouco de sol.
- Como sempre, trabalhando, hein?

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Um grupo terrorista assalta o Palácio da Justiça. Libertam todas as pessoasmenos os 500 advogados que ali estavam nesse momento.
Exigem 10 milhões deeuros e os meios para a fuga, senão, começarão a soltá-los um a um, vivos...

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Dois advogados encontram-se e um diz ao outro:
- Vamos tomar qualquer coisa?
- De acordo, mas de quem?

[via e-mail]

quinta-feira, junho 01, 2006

Prioridades

Há várias razões para não votar no PSD. Esta, é apenas uma delas.

Deve ser a esta a diferenciação ideológica que Marques Mendes defendia.

Mas já agora deixo mais umas ideias para completar a agenda do PSD:
  • Dia dos Tarecos (para não haver discriminações);
  • Dia dos que não têm animais domésticos (para não haver tratamento diferenciado);
  • Dia das Vacas (aproveitava-se para pedir mais uns subsídio a bruxelas) ;
  • Dia dos gajos que gostam de escrever com canetas vermelhas (para se manter o mesmo nível de capacidade intlectual nas propostas).

Obrigado ao Franzini pela dica.

Muita parra....

Monteiro de Barros acusa Governo de incapacidade

Políticas de esquerda ?

«Elogio a coragem do Sócrates. Ele não tem feito políticas socialistas, pois não, mas não podem ser feitas, porque as circunstâncias não permitem políticas de esquerda, no sentido de salvar o colectivo. A degradação da coisa pública era gritante, progressiva, e o António Guterres teve culpa nisso. »

Carlos Candal (uma figura com "peso político") in Diário de Aveiro 2006-06-01

Então as políticas de esquerda só podem ser implementadas em "determinadas circunstancias" ? É uma ideologia de ocasião? Não tem políticas para definir um rumo para o País? O que serão então políticas de esquerda!?

Finalmente alguém da esquerda teve o discernimento para admitir que a esquerda como ideologia já se esbateu na realidade. Ficaram os políticos de esquerda...

[via Neo-Liberalismo]

quarta-feira, maio 31, 2006

CDS-PP Aveiro e a privatização da MoveAveiro na AveiroFM

Privatização da MoveAveiro não assusta líder do PS

O líder do PS/Aveiro, Raul Martins, garantiu à rádio Aveiro FM que não rejeita o concessionamento do serviço municipal de transportes ou a entrada de empresas privadas na MoveAveiro.

«Tudo o que seja para melhorar os serviços é bom, sem perturbar minimamente os direitos dos trabalhadores», afirmou no «É Notícia», programa semanal de debate daquela estação.

O presidente da Comissão Política Concelhia dos socialistas afastou preconceitos sobre a administração particular de empresas. «A gestão pública não é melhor nem pior que a privada. Há boa e má gestão no público e no privado», notou.

Raul Martins lembrou que ainda se sabe «pouco» sobre o interesse de um consórcio de empresas no controlo da MoveAveiro, empresa municipal de mobilidade. Mas salientou que o importante é que a instituição, criada no mandato anterior, era o socialista Alberto Souto presidente da Câmara, seja «bem gerida».

O dirigente do PS diz que resolver os problemas da MoveAveiro é «ainda mais complicado» do que solucionar o défice de exploração dos Serviços Municipalizados de Aveiro.

«Aveiro é das poucas cidades com transportes municipais, inclusive fluviais, o que é um problema acrescido», salientou, advertindo que além de ser necessário garantir a rentabilidade económica da empresa é também preciso assegurar a prestação de serviços sociais.

«O facto de haver interessados leva a pensar que a empresa pode ser viável e rentável, o que é positivo para o município», disse Carlos Martins, do CDS/PP, queixando-se de que «a gestão não tem sido positiva ao longo dos anos».

«As iniciativas privadas são de louvar. Não há que ter medo da concorrência nem do capital privado», acrescentou, alertando para a necessidade de «combater a aversão à mudança» que pode ser revelada pelos trabalhadores e sindicatos.

«Não me parece que tudo o que é privado é bom», respondeu Nelson Peralta, do Bloco de Esquerda, para quem os «serviços básicos» devem ser mantidos no sector público.

No sector dos transportes, o «desinvestimento» começou com Alberto Souto, tendo sido reduzido o número de linhas dos autocarros.

Segundo Nelson Peralta, a gestão da MoveAveiro por privados irá privilegiar o lucro, o que poderá resultar na redução da oferta de serviços, na eliminação das rotas menos procuradas ou no aumento de preços.

Outra possibilidade é que as linhas com menos utilizadores sejam mantidas «às custas de subsídios da Câmara».

in Diário de Aveiro 2006-05-31

terça-feira, maio 30, 2006

JP discute Financiamento do Ensino Superior


A JP discute financiamento do Ensino Superior
A Juventude Popular de Aveiro decidiu lançar desde já o debate em relação ao financiamento do ensino superior em Portugal.Para tal conta com duas individualidades da área, como são indiscutivelmente o Prof. Doutor Pedro Lynce e o Dr. Diogo Feio.A discussão, como é o espírito da JP, está aberta a todos, pelo que convido que quem estiver interessado a comparecer dia 3 de Junho no Auditório da Biblioteca Municipal de Aveiro pelas 15h.

segunda-feira, maio 29, 2006

O Nome da Crise

A História um dia sentirá a necessidade de dar um nome a esta crise. O carácter decisivo dos anos que estamos a viver no panorama internacional e no desenvolvimento português vai impor essa distinção. O exercício de tentar adivinhar já esse nome pode ajudar-nos a compreendê-la um pouco melhor.O mais simples é, por vezes, o mais adequado. Assim, ela pode ser chamada apenas a "longa crise". Desde o início da modernização económica nacional em meados dos anos 1950 tivemos muitas perturbações, mas apenas cinco divergências significativas com a Europa. Esta que vivemos ainda está longe de ser a mais profunda, pois a queda de 1973 a 1976 (em que perdemos 5,3% face à média dos actuais Quinze) e de 1982 a 1984 (3,9%) foram mais violentas que a descida de 3,6% que acumulámos desde 2001. Mas, dado que o afastamento ainda não acabou e já leva mais de cinco anos, ela é sem dúvida a mais duradoura. De facto os outros dois ligeiros afastamentos, em 1968-69 (0,5%) e 1992-94 (2,1%), foram também bastante curtos. Assim, a actual paralisia, com mais do dobro do tempo de qualquer das crises anteriores, é a mais longa da nossa economia moderna.Aqueles que preferem ser rigorosos podem dar-lhe o título de "estagnação estrutural", pois a tendência de fundo do nosso de-senvolvimento nunca esteve tão mortiça. Em termos de crescimento do produto interno, a evolução de 2000-2005 tem a taxa média quinquenal mais baixa dos últimos 50 anos. Isto mostra apenas que estamos a viver algo muito diferente das recessões anteriores. Antes havia um soluço, por vezes bastante violento, mas do qual se recuperava com vigor. Agora adormecemos num entorpecimento latente. Os antigos navegantes conheciam bem a diferença entre o susto da tempestade e o marasmo da calmaria.Apesar disso, para os que gostem de abordagens coloridas, a crise podia ser chamada "a Assustadora", visto que já dois primeiro-ministros, Guterres e Barroso, fugiram para bem longe por causa dela. Mas talvez fosse melhor ela ficar conhecida como "a Japonesa". Salvas as enormes diferenças, existem bastantes traços comuns com a doença que atormentou a economia nipónica na década passada. Também aí se verificava um desequilíbrio financeiro, com forte endividamento, que embaraçava e tolhia o dinamismo económico. O diagnóstico era então claro e toda a gente sabia o que havia a fazer, mas ninguém parecia ter força para o realizar. Tal como no Japão, podem vir a ser precisos vários anos de modorra para expelir o veneno do sistema.Mas há um nome que ela não pode ter: o de "crise de austeridade". É que, embora se fale muito, não se vê austeridade em lado nenhum. Se a História futura se limitar a ler os jornais e discursos actuais, é possível que acredite que a origem das dificuldades está na redução da despesa pública. Mas se olhar para os números do Orçamento notará que "contenção da despesa" é coisa que não se vê: os gastos públicos só sobem.Muita gente deita as culpas da situação actual para a necessidade de poupanças no Estado, mas como se podem queixar de redução de verbas quando o sector público gasta hoje, em termos reais, mais 10% do que gastava quando a crise começou em 2000, mais 30% do que há dez anos e mais do dobro do que quando entrou na CEE? É precisamente a subida explosiva da despesa pública que, mais do que tudo, causa a referida estagnação estrutural. Claramente, não temos bolsa para suportar o Estado que temos.Mas o nome mais adequado, que vai directamente à causa decisiva, ao veneno no sistema, tem de ser "crise dos direitos adquiridos". O que se passa, simplesmente, é que o Portugal libertado de Abril, o "bom aluno europeu" cujo dinamismo espantou os parceiros, se deixou afogar numa enxurrada de "justas reinvindicações", "conquistas inalienáveis", "mínimos obrigatórios".Largos sectores, protegidos da concorrência externa pelo chapéu orçamental, definem os seus ganhos, não em referência ao que produzem ou dão ao País, mas por apelo a regras abstractas e princípios teóricos. Sabem todos os direitos que lhes cabem num país desenvolvido, mas ignoram o que lhes é exigido nesse mesmo país desenvolvido.A não ser que se lhe queira chamar a "crise delirante". Quando os ministros se atropelam a apresentar excelentes ideias para gastar mais dinheiro a resolvê-la; quando um distinto sindicalista diz impunemente que não há funcionários públicos a mais, é porque deve estar tudo doido!

Caro Sérgio Azevedo da JSD...tenha dó!!!

Sou daqueles indefectiveis leitores do Independente,e por por motivos varios,só ontem é que pude ler as duas ultimas ediçoes.Assim sendo só ontem me deparei com um artigo de opinião de um dirigente da JSD na edição de 19 deste mês neste semanário.Ainda assim,mesmo correndo o risco de vir algo tarde,não posso deixar de tecer umas quantas consideraçoes.
Primeiro no que toca ao artigo em si,Sérgio Azevedo,afirma entre outras opinioes,estar cansado "deste" CDS,porque só pretende imitar e ser como o PSD ou ainda porque,este CDS tem borbulhas e não é sexy!
IMITAR O PSD!?Em que sentido?E para quê?
Sendo certo que não há partidos perfeitos,porque é que havia o CDS de imitar um partido que não passa de um conglomerado de feudos e paróquias que se atacam mutuamente,que cospem de uma forma impune nas campas de militantes já falecidos e que destroem muitos dos seus melhores valores por jogos de poder que visam o proveito proprio ou da "igreja" que representam?Estou-me a lembrar por exemplo de Pedro Lynce...
Ao certo,ao certo,quem é que apresentou um líder fraco no anterior governo?Em que partido é que se viu Barroso contra Santana,Santana contra Barroso e Marques mendes contra todos(ainda que bem manipulado por terceiros)??
Qual é que foi o partido que protagonizou uma vergonhosa peixeirada num congresso de Barcelos?
Qual é que é o partido que anda "deprimido" porque o eng. Sócrates está a entrar-lhes no quintal?
Será que o PSD irá ser forçado a ir mais á frente no que toca a reformismo?Isso não seria apresentar propostas defendidas pelo CDS?(o circo dirigido por Marques Mendes segue dentro de momentos...)
Para que é que interessa imitar um partido que produz Isaltinos(sim,tb temos Avelino),Jardins,Valentins e afins?
Tenha dó caro Sérgio Azevedo,para quem acredita na força dos valores de uma direita capaz de se afirmar como credivel enquanto governo,não faltam por esse Ocidente fora grandes exemplos de liderança e de politicas com valor.Copiar o PSD,seria a mesma coisa que ir vender areia pró deserto,não brinque com a nossa inteligência caro Azevedo,por favor!
Neste artigo,Sérgio Azevedo termina dizendo estar cansado de esperar pelo regresso do anuncio da menina do gás,ora aqui está uma opinião,finalmente,uma opiniao valorosa.Ainda assim,recordando a alusão "borbulhosa" á moção liderada pelo presidente da JP ao congresso do CDS,apraz-me aconselha-lo a,no caso do anuncio protagonizado pela manequim Katarzina Potoczek regressar a tv,ser contido em práticas solitarias que possam causar calosidade na mão direita,não vá isso reflectir-se como algo que o incomode tanto a fazer a barba(partindo do principio que já tem idade pra isso) ao ponto de ter que se deslocar ao dermatologista mais próximo.A direita,caro Sérgio Azevedo,concordamos,precisa de gás,já intrigazinhas e vaidades são para aqueles que só servem pra duas coisas,viver,directa ou indirectamente(licita ou ilicitamente)á custa da abastada mesa do érario publico,ou para andar por ai a rufar tambores,mandar saltar o "chefe" durante os comicios,tudo "abonado" pela mesada do papá,tudo dependendo da idade,e da capacidade...
Para impregenar as páginas do INDEPENDENTE,com coisas destas mais vale...enfim,nem sei!O que me parecem este tipo de coisas,é que não faltam dos que "andam por aí" acomodados ás politicas deste governo que insiste iludir o país que é a liberalizar tudo ligado ás farmácias que mudamos para melhor,pois,assim sendo,juntando isso a artigos como estes de membros de partidos que deveriam fazer oposição,é caso para perguntar:
-Alguém me arranja uma caixa de Prozac?Nem que seja de uma loja minipreço,nem que venha em doses individuais...

quarta-feira, maio 24, 2006

Propagandex internacionalex

Reuniu-se hoje José Sócrates com Edmund Stoiber, líder do Estado da Baviera para o informar do “impacto das reformas em curso no Estado português, em particular nos sectores da justiça, segurança social e educação”.

Este Governo é perito em inovação. Depois da constante propaganda interna, ao anunciar projectos que nunca saíram do papel, agora a estratégia para captar investimento directo estrangeiro passa por referir reformas que ninguém conhece e que infelizmente para todos nós constituem apenas mais um factor de descredibilização a prazo das instituições governamentais.

Código Carrilho


"Há várias pistas que nos levam a descobrir quem tramou Carrilho na
corrida a Presidente da Câmara de Lisboa. Está tudo no livro "Sob o
signo da Verdade"... mas codificado em paralelo com o livro de Dan
Brown "Código Da Vinci". Se não acredita... verifique...
1ª Pista
O filho de Carrilho chama-se Dinis.
O Rei D. Dinis morreu com 46 anos.
Pág. 46 do Código Da Vinci:
Aparece a palavra "Portugal".
2ª Pista
A palavra Carrilho tem 8 letras.
Avançamos 8 páginas.
Pág. 54 do Código Da Vinci:
Aparece "campanha da difamação".
3ª Pista
O livro de Carrilho tem 207 Páginas
Pág. 207 do Código Da Vinci:
Aparece "Toda a gente adora uma conspiração".
4ª Pista
Clara Ferreira Alves foi muito criticada por Carrilho e aparece no
livro de Carrilho na página 167
Pág. 167 do Código Da Vinci:
Aparece "A preciosa verdade perdeu-se para sempre".
5ª Pista
Emídio Rangel é apoiante de Carrilho e aparece na página 78 do livro
de Carrilho.
Pág. 78 do Código Da Vinci - aparece o recado de Rangel para Carrilho
"Professor... as consequências poderiam ser desastrosas para si."
6ª Pista
Quem tramou realmente Carrilho ?
O filme de Carrilho na campanha tinha 13 minutos.
Somamos à página 78, os 13 minutos do filme e vamos para a página 91
Pág. 91 do Código Da Vinci
Aparece " P.S. - P.S. - P.S."
E como diz o outro... Isto é mesmo verdade, não é só publicidade!
Afinal não deviam ter feito o filme "O Código Da Vinci", mas sim "O
Código de Carrilho".
Via email.

Coisas Extraordinárias...

O ministro do Ambiente, Nunes Correia, pediu ontem esclarecimentos ao presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) sobre a adjudicação à TT-Thinktur da elaboração do programa de visitação e comunicação da rede natural de Áreas Protegidas. Na sequência da notícia do DN, Nunes Correia quis conhecer em pormenor os passos do concurso, já que, segundo fonte próxima, todo o processo decorreu sob a alçada do ICN. "Trata-se de um acto de gestão", assinalou a mesma fonte. João Menezes deverá agora fazer chegar ao gabinete do ministro as sete propostas, as actas do júri e o contrato celebrado a 3 de Abril entre a empresa vencedora e o ICN. Apesar de apresentar a proposta mais elevada, a TT-Thinktur distinguiu-se dos outros concorrentes pelo mérito técnico da proposta.
A elaboração do programa de promoção da rede natural de áreas protegidas foi decidida em 2004 pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN), embora o concurso público só tivesse sido lançado em Novembro de 2005. Como DN noticiou ontem, o júri do ICN deliberou em 15 dias pelo mérito técnico da proposta da TT-Thinktur, empresa do ex-secretário de Estado do Turismo, Luís Correia da Silva, constituída em Fevereiro de 2005, a qual, como não tem quadro de pessoal, se propôs fazer o estudo de promoção dos parques e reservas nacionais em regime de outsourcing.Uma das pessoas que ajudam a suportar a proposta de Correia da Silva - o sócio gerente e maioritário da TT-Thinktur - é Teresa Gamito que, até 2003, foi vice-presidente do ICN. A funcionária superior do ICN passou também pelo gabinete de Isaltino de Morais e foi assessora de Santana Lopes para o Ambiente.
O ICN decidiu avançar com a definição de uma estratégia para as áreas protegidas em 2004, na sequência de uma auditoria externa feita pelo ISCTE. Este estudo, que avançava para um modelo de rentabilização das áreas protegidas, foi coordenado por João Menezes que, pouco tempo depois, a convite do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, aceitava dirigir o organismo - que afinal conhecia bem -, substituindo Silva Costa.Mas o aproveitamento das potencialidades económicas e turísticas dos 29 parques e reservas portuguesas já fazia parte dos planos do Governo. Em 2003, já com Correia da Silva como secretário de Estado, o ministro da Economia, Carlos Tavares, na apresentação da estratégia do Plano de Desenvolvimento do Turismo Português, preconizava a definição de um modelo que aproveitasse o potencial de crescimento do Turismo da Natureza. Aliado ao conceito "Parques de Portugal", que o ICN deseja promover, desde 2004, como marca de promoção turística, a elaboração do estudo acabou por ser prevista pelo Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) de 2005 e 2006. Em declarações ao DN, na segunda-feira, o presidente do ICN confirmou que os 240 mil euros que irá custar o programa de visitação e comunicação da rede de áreas protegidas irá sair da Opção 3, da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da
Biodiversidade e essa mesma descrição surge no contrato assinado entre a TT e o ICN. C

terça-feira, maio 23, 2006

Carrilho, o incompreendido

Um verdadeiro espectaculo deprimente o programa Prós e Contras de ontem. De um lado um político reçabiado ladeado por um jornalista com afinidades familiares com um ministro socialista, do outro o eterno incompreendido ( e incompreensível ) filosofo socialista - ou direi "socialite" - secundado por um renegado e fracassado director de televisão sensacionalista. Já de si o cenário não era animador e não era de prever nada de bom. Ou de construtivo.

E de facto foi o que aconteceu.

Danos colaterais: ao que parece, a senhora Carrilho parece ter visto o seu programa cultural cancelado.

Ainda assim, preferia continuar a ter que aturar o programa que a ouvir tal feira de pseudo-vaidades, com pseudo-intelectuais de baixo nível. A começar e acabar pelo tal candidato à CML cujo argumento único era remeter e remeter-se ao seu currículo académico.

Em suma, foi uma bela amostra do que é o ilustre intelectual português reçabiado.

segunda-feira, maio 22, 2006

Rosa Laranja

Diferenças substanciais entre o Partido Socialista e o Partido Socialista de Direita (PSD) para resolver o problema criado pelos mesmos de excesso de funcionários públicos:

O primeiro paga as indemnizações com os impostos dos contribuintes nacionais, o segundo paga as indemnizações com os impostos comunitários.

Vamos todos ajudar o PSD a tentar ser diferente do PS.

1) Pagamento do deficit orçamental com impostos espanhóis

2) Projecto da OTA em Setúbal.

3) TGV a passar no Algarve.

4) Descentralização de competências dos ministérios para os secretários de estado.

5) Redução do peso do Estado, a contratualizar com a sociedade civil (Dr. Talon e Dr. Fernando Povoas) programas de emagrecimento para todos os agentes da função pública.

Aceitam-se propostas para ajudar o Partido Socialista de Direita.