Continuarei a dizer NÃO!
Portugal foi chamado a decidir neste fatídico dia 11 de Fevereiro de 2007 se concordava com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado, e Portugal respondeu de forma clara sim.Apesar deste referendo não ser, mais uma vez, vinculativo aqueles que entenderam por bem ir votar deram a conhecer a sua preferência e esta tem que contar. Em democracia contam os que se apresentam para decidir e não os que ficam em casa.
Ao analisar esta campanha e estes resultados existem várias conclusões a tirar e que nos devem levar a reflectir sobre o país em que vivemos, o estado de situação em que estamos, e o caminho que estamos a seguir.
Em primeiro lugar quero aqui dirigir-me a todos aqueles que sendo militantes ou apoiantes do Partido Social Democrata e simultaneamente apoiantes do Não neste referendo que entendo a vossa frustração e sentimento de abandono ao longo de toda esta campanha. O vosso partido deixou-vos à deriva e sem direcção, optando por não tomar posição à procura de segurar meia dúzia de votos e provando que é hoje um partido sem valores, sem princípios e sem credibilidade, enfim, um partido que não sabe quem é, quem representa e que responsabilidades tem no nosso país.
Pelo contrário fico feliz por constatar que o meu partido, o CDS-PP, rege-se por princípios e valores e que, infelizmente, neste referendo foi o único partido político a tomar partido pelo não. Podemos ter perdido este referendo, mas sinto que ganhámos muito espaço e respeito junto dos portugueses apoiantes do não que de facto só no CDS-PP tiveram um porto de refúgio neste referendo.
Como cidadão não posso deixar de estar decepcionado com a fraca participação dos portugueses neste referendo. Menos de 44% dos eleitores recenseados votaram, o que quer dizer que esta despenalização foi sancionada por apenas 23 a 24% dos eleitores portugueses, o que demonstra que a vasta maioria dos portugueses não considera o aborto uma prioridade na vida portuguesa, e a razão para isso prende-se com o facto que o aborto não era, não é, e se Deus quiser, não será uma prioridade para os portugueses em geral. Aliás, este referendo só serviu para desviar a atenção dos portugueses deste governo fraquíssimo do Eng.º José Sócrates, que se entretém a ir para a China fazer jogging e deixar os seus ministros à solta a dizer disparates, em vez de estar atento e resolver os verdadeiros problemas de Portugal.
Agora vem aí o pesadelo do aborto despenalizado, legalizado, liberalizado até às 10 semanas (e esperemos que pare por aí, porque esta esquerda portuguesa já demonstrou que escrúpulos tem poucos e certamente não irá resistir a incluir mais “modernices” no pacote a conta deste referendo…) a juntar ao pesadelo do aborto clandestino que vai seguramente continuar, senão aumentar. Eu continuo a dizer NÃO, e continuarei a dizer NÃO ao aborto, e vou concentrar os meus esforços em, primeiro lugar para tudo fazer para derrotar este governo nas urnas em 2009 e retirar a esta esquerda ridícula e atrasada a maioria que tem no parlamento, e em segundo lugar tudo farei para que em breve haja um novo referendo em Portugal sobre o aborto a penalizar a prática livre, por opção da mulher, deste crime que é matar uma criança indefesa.
Porém, no entretanto, já que tem que ser, vou lutar e promover junto do meu partido, e dos meus concidadãos que a prática do aborto em Portugal, de qualquer aborto, mas em particular deste aborto livre até às 10 semanas, só possa ser feito em estabelecimentos de saúde públicos, e que sejam pagos na integra pelas utentes, nem que seja em prestações sem juros, mas o que eu de certeza não quero é que o aborto seja pago com os meus impostos, ou seja um negócio lucrativo como é noutros países ditos modernos.
No dia 11 de Fevereiro de 2007 Portugal despenalizou o aborto, agora é hora de começar a trabalhar para corrigir este disparate o mais rapidamente possível, até porque eu continuarei a dizer NÃO!
1 Comments:
exacto.
É um escândalo.
Portugal está a envelhecer.
Hà cada vez mais velhos e cada vez menos crianças.
Num país assim que precisa de gente nova a prioridade do Governo é aprovar lei do aborto.
É incrível.
Em vez de apoiar mães solteiras , não. Apoia é quem quer abortar.
É incrível.
O aborto não era prioridade para a maioria da população.
Em 2004 vem cá o barco do aborto .
Eles fizeram manifestação que não teve ninguém.
Porém Francisco Louça junta-se ao barco do aborto, no alto mar.
O aborto era prioridade para a extrema esquerda e sectores da esquerda do PS.
Mas não era prioridade para os portugueses.
Longe disso.
Nos anos futuros o aborto vai aumentar.
O que hà a fazer é recordar aos eleitores quem foi o responsável pelo aborto livre
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