quarta-feira, novembro 30, 2005

TGV

Não obstante todo o projecto do TGV em Portugal se englobar numa medida de cariz orçamental claramente orientada no sentido de aumento de Gastos Publicos num espírito Keynesiano, a verdade é que, a confirmar-se a irreversibilidade desta decisão, o melhor é mesmo optar-se pela alternativa que mais vantagens traga ao País.

Lisboa-Porto

Esta ligação já é feita por comboio pendular e por avião. Foi considerada a principal ligação a ser feita por TGV pelo Governo 3 dias antes da cimeira Iberica; 3 dias depois preterida em função da ligação Lisboa-Madrid. Custa me a crer que esta ligação possa sofrer significativas melhoras com o TGV, so com a redução de alguns minutos face á ligação do comboio pendular.

Lisboa-Madrid

Considerada primordial para as ambições do País DEPOIS da cimeira Ibérica. A ligação Lisboa-Madrid é por agora, perfeitamente assegurada pela ligação aérea. Ainda para mais quando a OTA estiver completa. Ora, afinal a quem é que serve o TGV? Qual é o porto de Portugal mais perto do centro de espanha? Lisboa? Não...Aveiro! Mas qual é o maior centro económico português mais perto de Espanha? Obvio, Lisboa. Então, meus amigos, quem é que esta ligação de TGV serve? Não são os interesses portugueses, com certeza.

Porto-Vigo

Ligação de alguma forma importante, mas de forma alguma primordial e urgente, comparando com a ÚNICA ligação que de facto alteraria o panorama de centralidades do País, fornecendo, do mesmo modo, um grande veículo de incentivo à actividade económica em portugal:

AVEIRO-Salamanca

De facto, o Porto de Aveiro é o mais próximo do centro de Espanha. O único capaz de competir e criar problemas de competitividade aos portos do norte de Espanha. Uma ligação que potencia o desenvolvimento do porto de Aveiro, da região de Aveiro e de todo o tecido empresarial do Norte! Ainda mais tendo em conta o veículo previligiado que será o TGV num contexto de exportações / importações para o mercado nacional, colocando Aveiro como centro de Portugal, diminuindo distancias entre Porto e Lisboa, sem criar desequilibrios. Inequivocamente o único projecto viavel a curto prazo é este!

terça-feira, novembro 29, 2005

Privatizar, Privatizar e Privatizar

aqui tomei posição clara sobre o que penso das empresas públicas e sobre o que acho que, na generalidade (senão mesmo na totalidade) se lhes deve fazer.

Os casos, as incompetências na gestão, os lugares para os boys, os buracos crónicos, as derrapagens orçamentais vão-se sucedendo e eu não consigo entender como nada se faz, como continuamos todos a financiar este estado de coisas.

Como é que ao fim de tantos anos de empresas públicas e de gestores públicos exista ainda alguém que acredite que o Estado tem que intervir directamente nas empresas, tem que ser jogador e não mero regulador?

Como pode a sociedade civil, a sociedade que não depende do Estado, os que nada têm a perder com um sistema meritocrático tolerar este estado de coisas?

Mas mais espantoso que a incompetência é sabermos que a administração reconhece as irregularidades e que o Ministro da tutela e o Presidente do Tribunal de Contas resolvem não comentar! Enfim... Será que estão à espera que nos esqueçamos? Será que é isto que entendem por accountability?


sexta-feira, novembro 25, 2005

25 de Novembro

Hoje comemora-se possivelmente o acontecimento mais importante do século XX

quarta-feira, novembro 23, 2005

Implosão ou a prosa de um poeta e um dinossauro, numa fábula de um pensador grego

Há um partido em Portugal que têm dois candidatos, dois, à Presidência da Republica. Um claro sinal de pluralismo e democraticidade interna, dirão os menos atentos ou os mais inocentes. Um claro sinal de divisão interna, dirão os comentadores. O facto é que pouco importa. A realidade é que o poeta só vive porque renasce contra o dinossauro, e o dinossauro só surge porque o poeta é poeta e nao é dinossauro. Uma espécie de parasitismo mútuo, num corpo comum onde ambos militam, um mais à esquerda outro mais ao fundo da gaveta, bem se entenda.

Ora, nada disto tinha interesse nem traria nada de novo à nossa animada mas mediocre politica nacional se nao fosse a entrada no campo da honra pessoal. A honra do pensador grego, defendendo o dinossauro do perigosissimo poeta foi posta em causa. E a honra e a palavra de um homem, seja ele poeta, dinossauro ou pensador grego, devia ser algo de fundamental. Pelo menos nós na Direita pensamos e agimos assim.

Mas eles não. O pensador grego - qual ilustre figura que ocupa um cargo outrora tao prestigiado do Estado Lusitano - , prescinde da honra, só quer a glória de derrotar o poeta, mesmo tendo que recorrer ao Dinossauro para o fazer, porque sabe bem o incómodo que a presença do poeta significa.

O poeta - esse grande combatente do exércio angolano, perdão, português, perdão, nao sei bem que exercito, visto que desertou, foi a tribunal militar e depois amnistiado(!!!!!!!!!!) - , dizia eu, O poeta, quis defender a sua honra. Mas a questão é pertinente, quem vem primeiro? A prosa do poeta ou o ovo do dinossauro ?! Gostava de pensar que o pensador grego diz a verdade, mas o facto é que aquando da decisão, o dinossauro ja hibernava e o poeta ja fazia prosa ha muito!

E assim, sem honra nem glória e com implosão em curso e com data e hora ja marcadas, o dinossauro finge que não tem medo do poeta virando-lhe as costas, o poeta finge que nao atentaram contra a sua honra e continua a sua prosa e o pensador continua a pensar...sendo isto, talvez, o pior...

Redução estrutural do défice assegurada!

O deputado do PSD/Madeira, Gabriel Drumond, voltou, na terça-feira, a exigir, perante o plenário da Assembleia Legislativa, a realização, «a bem ou a mal», de um referendo quanto à independência da região.

«Queremos a descolonização! Não uma descolonização exemplar ,mas verdadeira, em que se consulte o povo madeirense através de um referendo. Isso tem de acontecer. A bem ou a mal», afirmou Gabriel Drumond

Séra que é desta? Ou na Madeira já começaram os preparativos para o carnaval?

Vieira 2006

Não consigo perceber todos aqueles que estão sempre a dizer que não há bons candidatos presidenciais!

segunda-feira, novembro 21, 2005

Politicamente Correcto

A Portaria n.º 1161/2005, de 17 de Novembro, lança em circulação uma emissão de selos de “Homenagem a Álvaro Cunhal”. Fiquei a pensar – porque feitos?

Estaremos a homenagear Álvaro Cunhal por não ter conseguido transformar Portugal na Cuba europeia?

Sejamos sinceros: Álvaro Cunhal foi discípulo e admirador do regime mais sanguinário do século XX. Cunhal tentou a todo o custo impor um modelo não democrático em Portugal. Cunhal é um dos grandes responsáveis pelo atraso económico e social de Portugal (v.g. as nacionalizações).

Por tudo isto não há qualquer razão para ser homenageado.

O resto é conversa mole do politicamente correcto.

Hospital EPE

Sempre me interroguei sobre o porque de o governo querer acabar com os Hospitais SA para um modelo de Hospitais EPE. No início pensei que fosse aversão ao “SA”, já que os socialistas têm muito medo das empresas.

Hoje descobri a verdadeira razão. Segundo o Diário Económico, o controlo das contas dos Hospitais SA é feito por um Revisor Oficial de Contas, enquanto que num Hospital EPE, é NOMEADO um fiscal para a apreciação das mesmas.

Afinal a mudança vem no seguimento da promessa das 150 000 nomeações, peço desculpa, 150 000 empregos.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Leitura Obrigatória

O Quinto dos Impérios tem sempre leitura mais do que obrigatória, este é apenas um exemplo.

Pura Provocação

Senhor Professor, Sou obrigado a escrever-lhe, nesta data, depois de ter escutado, com toda a atenção, a aula de História, que nos deu sobre a Revolução de Abril de 1974. Li todos os apontamentos que tirei na aula e os textos de apoio que me entregou para me preparar para o teste, que o Senhor Professor irá apresentar-nos, na próxima semana, sobre a Revolução dos Cravos. Disse o Senhor Professor que a Revolução derrubou a ditadura salazarista e veio a permitir o final da Guerra Colonial, com a conquista da Liberdade do Povo Português o dos Povos dos territórios que nós dominávamos e que constituiam o nosso Império. Afirmou ainda que passámos a viver em Democracia e que iniciámos uma nova política de Desenvolvimento, baseada na economia de mercado. Informou-nos também que a Censura sobre os orgãos de Comunicação Social terminara e que a PIDE/DGS, a Polícia Política do Estado Fascista acabara, dando a possibilidade aos Portugueses de terem liberdade de expressão, opinião e pensamento. Hoje, todos eles podem exprimir as suas opiniões nos jornais, rádio, televisão, cinema e teatro, sem receio de serem presos. Disse igualmente que Portugal era um país isolado no contexto internacional e que agora fazemos parte da União Europeia e temos grande prestígio no mundo. Que somos dos poucos países da União a cumprir, na íntegra, os cinco critérios de convergência nominal do Tratado de Maastricht para fazermos parte do pelotão da frente com vista ao Euro. Li os textos de apoio do Professor Fernando Rosas, onde me informam que os Capitães de Abril são considerados heróis nacionais, como nunca houvera antes na nossa história, e que eles são os responsáveis por toda a modernidade do nosso país, pois se não tivesse acontecido a memorável Revolução, estaríamos na cauda da Europa e viveríamos em grande atraso, em relação aos outros países, e num total obscurantismo. Tinha já tudo bem compreendido e decorado, quando pedi ao meu pai que lesse os apontamentos e os textos para me fazer perguntas sobre a tal Revolução, com vista à minha preparação para o teste, pois eu não assisti ao acontecimento histórico, por não ter ainda nascido, uma vez que, como sabe, tenho apenas dezasseis anos de idade. Com o pedido que fiz ao meu pai, começaram os meus problemas pois ele ficou horrorizado com o que o Senhor Professor me ensinou e chamou-lhe até mentiroso porque conseguira falsificar a História de portugal. Ele disse-me que assistira à Revolução dos Cravos dos Capitães de Abril e que vira com «os olhos que a terra há-de comer» o que acontecera e as suas consequências. Disse-me que os Capitães foram os maiores traidores que a nossa História conhecera, porque entregaram aos comunistas todo o nosso império, enganando os Portugueses e os naturais dos territórios, que nos pertenciam por direito histórico. Que a Guerra no Ultramar envolvera toda a sua geração e que nela sobressaíra a valentia dum povo em armas, a defender a herança dos nossos maiores. Que já não existia ditadura salazarista, porque Salazar já tinha morrido na altura e que vigorava a Primavera Marcelista que, paulatinamente, estava a colocar Portugal na vanguarda da Europa. Que hoje o nosso país, conjuntamente com a Grécia, são os países mais atrasados da Comunidade Europeia. Que Portugal já disfrutava de muitas liberdades ao tempo do Professor Marcelo Caetano, que caminhávamos para a Democracia sem sobressaltos, que os jovens, como eu, tinham empregos assegurados, quando terminavam os estudos, que não se drogavam, que não frequentavam antros de deboche a que chamam discotecas, nem viviam na promiscuidade sexual, que hoje lhes embotam os sentidos. Disse-me também que ele sabia o que era Deus, a Pátria e a Família e que eu sou um ignorante nessas matérias. Aliás, eu nem sabia que a minha Pátria era Portugal, pois o Senhor Professor ensinou-me que a minha Pátria era a Europa. O meu pai disse-me que os governantes de outrora não eram corruptos e que após o 25 de Abril nunca se viu tanta corrupção como actualmente. Também me disse que a criminalidade aumentara assustadoramente em Portugal e que já há verdadeiras máfias a operar, vivendo à custa da miséria dos jovens drogados e da prostituição, resultado do abandono dos filhos de pais divorciados e dum lamentável atraso cultural, em virtude de um Sistema Educativo, que é a nossa maior vergonha, desde há mais vinte anos. Eu fiquei de boca aberta, quando o meu pai me disse que a Censura continuava na ordem do dia, porque ele manda artigos para alguns jornais e não são publicados, visto que ele diz as verdades, que são escamoteadas ao Povo Português, e isso não interessa a certos orgãos eq Comunicação Social ao serviço de interesses obscuros. O meu pai diz que o nosso país é hoje uma colónia de Bruxelas, que nos dá esmolas para nós conseguirmos sobreviver, pois os tais Capitães de Abril reduziram Portugal a uma «pobreza franciscana» e que o nosso país já não nos pertence e que perdemos a nossa independência. Perguntei-lhe se ele já ouvira falar de Mário Soares, Almeida Santos, Rosa Coutinho, Melo Antunes, Álvaro Cunhal, Vítor Alves, Vítor Crespo, Lemos Pires, Vasco Lourenço, Vasco Gonçalves, Costa Gomes, Pezarat Correia... Não pude acrescentar mais nomes, que fixara com enorme sacrifício e trabalho de memória, porque o meu pai começou a vomitar só de me ouvir pronunciar estes nomes. Quando se sentiu melhor, disse-me que nunca mais lhe falasse em tais «sacanas de gajos», mas que decorasse antes os nomes de Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, D. João II, D. Manuel I, Bartolomeu Dias, Afonso de Alburquerque, D. João de Castro, Camões, Norton de Matos, porque os outros não eram dignos de ser Portugueses, mas estes eram as grandes e respeitáveis figuras da nossa História. Naturalmente que fiquei admirado, porque o Senhor Professor nunca me falara nestas personagens tão importantes e apenas me citara os nomes que constam dos textos do Professor Fernado Rosas. Senhor Professor, dada a circunstância do meu pai ter visto, ouvido, sentido e lido a Revolução de Abril, estou completamente baralhado, com o que o Senhor me ensinou e com a leitura dos textos de apoio. Eu julgo que o meu pai é que tem razão e, por isso, no próximo teste, vou seguir os conselhos dele. Não foi o Senhor Professor que disse que a Revolução nos deu a liberdade de opinião? Certamente terei uma nota negativa, mas o meu pai nunca me mentiu e eu continuo a acreditar nele. Como ele, também eu vou pôr uma gravata preta no dia 25 de abril, em sinal de luto pelos milhares de mortos havidos no nosso Império, provocados pela Revolução dos Espinhos, perdão, dos Cravos. O Senhor disse-me que esta Revolução não vertera uma gota de sangue e agora vim a saber que militantes negros que serviram o exército português, durante a guerra, que o Senhor chamou colonial, foram abandonados e depois fuzilados pelos comunistas a quem foram entregues as nossas terras. Desculpe-me, Senhor Professor, mas o meu pai disse-me que o Senhor era cego de um olho, que só sabia ler a História de Portugal com o olho esquerdo. Se o Senhor tivesse os dois olhos não me ensinaria tantas asneiras, mas que o desculpava porque o Senhor era um jovem e certamente só lera o que o Professor Fernando Rosas escrevera. A minha carta já vai longa, mas eu usei de toda a honestidade e espero que o Senhor Professor consiga igualmente ser honesto para comigo, no próximo teste, quando o avaliar.
Com os meus respeitosos cumprimentos

O seu aluno

Recebido por email.

[DDC]

Solução para as Presidenciais?


ASSINE JÁ!
1- Ir ao site Vieira http://www.vieira2006.com
2 - Imprimir e preencher as Declarações 1 e 2 de acordo com as instruções.
3 - Ir à Junta de Freguesia certificar a declaração.
4 - Enviar para a caixa postal indicada no site.
5 - Fazer forward deste mail para a vossa mailing list.
6 - Imprimir o boster anexo, fotocopiar e colar em todas as esquinas, multibancos, autocarros, portagens, parques de estacionamento, cinemas, etc.

Recebido por email.

quinta-feira, novembro 17, 2005

O post que eu não quero fazer daqui a 5 anos

O governo também propõe à ENI, deixar a GALP e entrar no capital da GDP. Eu espero, que nenhum iluminado se lembre daqui a 5 anos que a GDP é estratégica para Portugal , e portanto, negoceie-se a entrada noutra empresa estatal ou então o governo ameaça com os tribunais.

O mais engraçado disto tudo é que a ameaça do governo em avançar para os tribunais, não é por acharem que tem razão, mas por ser uma medida desencorajadora devido ao arrastamento típico destes processos.

Começo a pensar que a morosidade na justiça é um desígnio nacional..

Trapalhadas IV

Os membros do lobby anunciam que admitem entrar em greve se o governo continuar a obrigar fazer mais do que 2 posts diários sobre as trapalhadas socialistas.

Exigimos (apesar das expectativas serem baixas) que a média das trapalhadas diárias baixe para as 5/6, e recusamo-nos a ter de intervir em todos os sectores, é pura exploração capitalista! Já não chegam as trapalhadas nas finanças, na economia, na justiça e também temos de intervir nas obras públicas, nos transportes, na inovação e na Administração pública.

Chega! Pedimos ao sindicato dos bloggers uma intervenção rápida!

Trapalhadas III

Segundo esta noticia o choque tecnológico parece ter sido tão forte que o responsável pelo mesmo demitiu-se hoje. Recorde-se que a apresentação do plano, que ia salvar a pátria, estava anunciado para Outubro.

Suspeita-se que as causas deste curto-circuito (mais um) estejam relacionadas com o suspeito de sempre: incompetência pura.

Trapalhadas II

Primeiro um governo, por sinal socialista, abriu o capital da GALP à ENI, e agora outro governo por sinal também socialista ameaça ir para os tribunais se estes não saírem do capital da GALP.

Como é que podemos atrair IDE com esta instabilidade política que cria instabilidade macro económica? Como disse ontem António Borges nas Noites à direita, IDE sem estabilidade macro económica é um mito. Eu diria que estabilidade macro económica com socialistas ou sociais-democratas é um grande mito

Duas atitudes

Primeiro foram as trapalhadas, relativas à nomeação de uma nova administração da CGD, quando a anterior tinha apresentado resultados acima das expectativas dos analistas. Na altura, dizia-se que o problema é que a caixa não queria financiar o governo em projectos megalómanos! Como se a função da caixa fosse financiar o Governo no escuro, e não agir como qualquer banco comercial em função da coerência, interesse e rentabilidade dos projectos que lhe são apresentados.

Depois foram as trapalhadas na REFER, RAVE e na CP sobre as nomeações, saneamentos políticos, etc – num lindo espectáculo de zangam-se as comadres...

Mais tarde tivemos mais uma trapalhada com a Caixa. Numa suposta operação de private equity a CGD ajudou à nacionalização (acima do valor de mercado ao que parece) dessa empresa estratégica – como é bom de ver – que é a Compal e sem a qual a soberania portuguesa estaria em causa!

Nos últimos dias, o problema parece ser a Metro do Porto. O Governo não tem a maioria do capital, mas por Despacho ministerial faz com que a Comissão Executiva passe a estar em mera gestão corrente.

Julgo que quanto a todas estas trapalhadas temos duas soluções:

Podemos, por um lado, começar com o, sempre edificante, discurso de – Estivessem vocês no governo e fariam o mesmo! Vocês também nomearam... and so on, and so on...

Por outro lado, podemos começar a pensar seriamente nestes assuntos e ter uma solução para apresentar aos Portugueses:

1. Faz sentido a CGD ser inteiramente pública?
2. A função da CGD é financiar tudo o que o governo quer?
3. A Metro do Porto não pode ser privatizada, ou pelo menos, concessionada a privados?
4. As empresas de transportes ferroviários não podem ser privatizadas ou concessionadas a privados?

A primeira atitude tem sido a atitude recorrente do PSD e do PS ao longo dos últimos trinta anos.

A segunda, espero que seja a batalha dos CDS-PP nos próximos tempos!

terça-feira, novembro 15, 2005

Congresso da JP

A Comissão Política Distrital da Juventude Popular do Distrito de Aveiro encontra-se a preparar a moção que apresentará no próximo Congresso Nacional da JP.

Assim, pedimos a todos os militante e simpatizantes da JP de Aveiro que enviem as suas sugestões, comentários, criticas e contribuições para:
lobby(substituir_por_arroba)jpaveiro.org

segunda-feira, novembro 14, 2005

Leitura Obrigatória

Cada vez me revejo mais nesta posição.

Quanto a este, na minha opinião, o pior de tudo é a aparência pseudo-científica (de verdade inquestionável) que dá às suas análises, rectitus, opiniões!

Menos Estado

Perante o fim das golden shares, o Governo anuncia a intenção de aumentar a participação no capital social da PT. A economia europeia tem destas coisas hilariantes. O estado privatiza as empresas, no entanto, quer continuar a interferir nas mesmas com acções preferenciais.

Convém lembrar que no caso da PT o governo tem apenas 500 golden shares, e insiste em interferir constantemente nas decisões estratégicas da empresa. Na minha opinião o estado tem de ser consequente. Se privatiza não pode depois querer controlar as mesmas.

Trata-se de pura distorção, que ainda por cima é potencialmente perigoso nos casos da existência de monopólios. O Estado fica exposto às exigências dos consumidores, e pode tomar decisões gravosas para os interesses da empresa.

Pura e simplesmente acabe-se com as golden shares. Perigo de uma OPA? Não existe, os estatutos estão bloqueados. O governo deve é regular o mercado para que funcione de forma regular e incentivando a concorrência.

Considero que a PT não é estratégica para Portugal, até porque em casos extremos o governo pode sempre usar os reguladores para pressionar a PT, e para corrigir as falhas do mercado.

Chega de o governo querer estar em todo o lado ao mesmo tempo e de interferir (ainda por cima mal) onde não é o seu core business. Queremos é um estado menos interventivo, mais virado para as funções reguladoras e que deixe o mercado funcionar, porque funciona sempre melhor do que quando o estado lembra-se de exercer poder de intervenção que retira valor aos accionistas.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Mensagem...

E que tal uma mensagem aos portugueses...
Será que não a merecemos?!

quinta-feira, novembro 10, 2005

Ainda ha dúvidas?

"Quero um Portugal que não tenha medo da globalização", Cavaco Silva.

Cada vez tenho menos hesitações em apoiar o Dr. Cavaco Silva. Se alguma ainda pudesse restar, a verdade, é que o pragmatismo da escolha não deixa margem a qualquer devaneio sobre complexos exercícios de memória do período cavaquista.

É tão simples como escolher entre o candidato da “ética republicana”, o candidato anti-globalização, e o candidato que está aberto aos novos desafios que Portugal e a Europa enfrentam. E não tenhamos dúvidas – qualquer dúvida existencialista poderá por em causa um novo ímpeto, que coloque Portugal na rota do desenvolvimento económico, social e intelectual.

Coragem


Todos sabemos que não é fácil ser-se de direita em Portugal.
Ser-se de direita em Coimbra é uma aventura.

Muitos Parabéns.

Modelo Social Europeu

Em Portugal a generalidade dos comentadores gosta de chamar a atenção para as maravilhas dos outros sistemas europeus, designadamente quando falamos em “Estado Social”. Não deve haver – na boca dos comentadores tradicionais – país na UE que não seja mais justo, mais fraterno, mais solidário, com um sistema social mais avançado que o de Portugal.

Sempre achei extraordinário que em Portugal seja um lugar comum dizer-se que temos que lutar para alcançar o “Modelo Social Europeu” (what ever that means). Mas, hoje abri o Jornal de Negócios e apercebi-me que afinal eles tinham razão!

De facto, de acordo com o referido jornal, o Governo Alemão (não obstante ser formado, em parte, por sociais democratas) prepara-se para:

1. Liberalizar os despedimentos após dois anos de contrato;
2. Reduzir as verbas para o subsídio de desemprego em 4 mil milhões de Euros:
3. Aumentar, gradualmente, a idade de reforma para os 67 anos, entre 2010 e 2030;
4. Aumentar o horário semanal dos funcionários públicos das 40 para as 41 horas.

Com efeito, temos que seguir os bons exemplos que nos vêm de fora. Porém, desta vez, julgo que estarei praticamente sozinho nessa defesa!

Obrigado

A todos aqueles que nos têm lido e, por conseguinte, permitiram que em apenas 16 dias de Blog tivéssemos mais de 1000 visitantes.

Leitura Obrigatória

Há dois meses, um furacão trouxe para o prime time televisivo imagens dramáticas do lado menos feliz da sociedade americana a pobreza de certos bairros negros. Correu então uma incontida alegria pela pena dos comentadores, que se empanturraram numa verdadeira orgia de bordoada na América, no neoliberalismo selvagem e, claro, no compêndio dos dois, o Presidente Bush.

Agora, não foi preciso um furacão para mostrar o lado mais pobre e mais podre da sociedade francesa, mas ainda não se viu a mesma desenvoltura para sovar a Europa e o modelo social europeu. Haveria até bastantes razões para isso, usando o mesmo elevado padrão intelectual, já que (embora ninguém tenha falado nisso) também na Dinamarca (na Escandinávia das delícias da nossa classe política) os subúrbios de Ahrus conheceram episódios parecidos, tendo mesmo surgido carros queimados em Bruxelas e em três cidades alemãs.
Luciano Amaral no DN de hoje.

Curiosidades

Conhecia a expressão "assinatura a rogo", hoje fiquei a saber o que é uma "notícias a rogo".

quarta-feira, novembro 09, 2005

A força da razão.

Meu Caro Francisco,

Para tristeza minha (força do coração) devo confessar que se escreveres mais um post como este fico convencido.

Voltarei à razão e ao coração e ao meu voto nas Presidenciais.

Movimento 560


Não é uma verdade absoluta mas é quase. Em muitas categorias de produtos, as marcas nacionais são bem melhores que as espanholas, as alemãs ou as chinesas…
E se assim é porque não promover o orgulho nacional ao mesmo tempo que se ajuda a economia portuguesa?
É exactamente isso que pretende fazer este movimento agregado sob a designação “Movimento 560”, sendo o número 560 correspondente ao conjunto de três dígitos iniciais que identificam a origem dos produtos nos códigos de barras.

Demência total


Segundo Mário Soares, os maus políticos são de direita, e o único objectivo é fazerem a vida negras às pessoas. Ao dizer isto perante uma plateia de estudantes, Soares frisou que “Isto são coisas que vocês devem meter na cabeça”

Isto é política Soares, a “boa” política. A política de em vez de explicar porque é que os políticos maus são os de direita, limita-se a dizer “Metam isto na cabeça” . No entanto compreendo na perfeição Soares, como poderia ele explicar aos estudantes de forma racional que os maus políticos são os de direita?

Será que para Soares o Dr. Guterres e o Dr. Sampaio são políticos de direita? Talvez se a palavra “maus políticos” estiver associado à intensidade com que se é de direita, então estes senhores devem ser quase de extrema-direita.

Segundo a última sondagem do Semanário Económico, este governo está a fazer a vida negra as pessoas. Isto significa que o governo é de direita?

A resposta é não. Significa somente o que já todos sabíamos. O Dr. Soares aproxima-se a passos largos da demência total e absoluta.

Inveja Pura

Tivesse eu a graça do João Vacas e teria feito este post!

terça-feira, novembro 08, 2005

A esperança é a última a morrer

Há muitos anos que considero que o Senhor Dr. António Lobo Xavier é o melhor dirigente do CDS-PP e, simultaneamente, o melhor candidato a Primeiro-ministro que qualquer partido poderá apresentar.

A qualidade, serenidade, densidade e consistência das suas intervenções não são imitáveis; o prestígio que granjeou em todos os quadrante da vida política, social, cultural e económica quer na vida pública quer na sua actividade privada estará ao alcance de poucos; a coragem para fazer intervenções como esta é desconcertante.

Por tudo isto já muitos se decidiram, falta apenas que o próprio se decida.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Para não variar

PSD a reboque do CDS-PP.

Irresponsabilidade sem limite


Que o Bloco é um partido irresponsável todos nós sabemos. Que a irresponsabilidade do Bloco não tem limites isso é que só alguns tinham presente, não obstante a permanente demonstração desse facto.

Hoje, pelos vistos, não foi diferente. Confrontado com os acontecimentos em França (que parecem alastrar), o mais irritante dos Bloquistas (João Teixeira Lopes), decidiu dizer que no fundo a culpa era de todos os outros! A permanente desculpabilização e falta de seriedade é neste caso mais do que grave, é ridícula.

No entendimento do Senhor Deputado, os Estados deviam dar mais subsídios e apoios, com vista a minimizar situações como estas, ou seja, defenderá o Senhor Deputado que os Estado não devem ser exigentes por terem medo! Defenderá o Senhor Deputado – ao que parece – que a melhor forma de controlar estes fenómenos é uma teoria de pão e circo que acalme e serene o Povo! Só faltava dizer que esta é a justificação para o imposto sobre as grandes fortunas.

Mais inacreditável é ser o Bloco a falar de falta de integração dos imigrantes, exactamente o mesmo Partido que demagogicamente defende a legalização sem critério dos mesmos - saibam ou não falar português, tenham ou não emprego...

Mas o pior não é o que se diz. O pior é o que se deixa nas entrelinhas. O pior é a referência à possibilidade (vontade?) de que o mesmo aconteça em Portugal.

Contra Factos...

Como já se referiu no Lobby, pode o Governo dizer o que quiser, mas a subida do IVA foi uma medida errada.

Por outro lado, todos os exemplos dados demonstram a importância do off-shore da Madeira na captação de investimento estrangeiro (não sendo usado por residentes como demagogicamente a esquerda quer fazer crer).

Aliás, é extraordinário que o país mais rico da EU não se dê ao luxo de perder a sua competitividade fiscal e nós, que já não somos muito ricos, queiramos ficar ainda mais pobres por simples complexo ideológico.

domingo, novembro 06, 2005

Quem mais poderia ser...

Desconfio seriamente que os incidentes que se vivem por toda a França sejam obra dos bloquistas. Começo a pensar que o famoso curso de Técnicas de desobediência civil promovido pelo B.E. tenha tido tanto sucesso que tenha sido internacionalizado.

Será que o B.E. descobriu as maravilhas da globalização?

sexta-feira, novembro 04, 2005

Bem vistas as coisas...

...de acordo com as últimas duas edições do Independente, quem não é muito decente é o Senhor Ministro da Justiça.

É evidente a todos que lidam com o sistema de apoio judiciário que o mesmo necessita de ser revisto e que há que por fim a um conjunto de abusos. Porém, é bom não esquecer que muitos dos abusos decorrem da reforma introduzida pelo actual Ministro da Administração Interna, Dr. António Costa, quando era Ministro da Justiça de António Guterres que, ao bom estilo socialista, burocratizou e complicou o que era simples ao transferir para a Segurança Social a decisão de concessão de apoio judiciário.

Independentemente das culpas, o debate é necessário e deve ser feito. Deverá o apoio judiciário ser gerido pela Ordem dos Advogados ou pelo Estado, devem os Advogados ser obrigados a participar ou deve ser facultativo, deve haver um corpo de Advogados do Estado (defensores públicos), como se podem racionalizar os meios, são questões que merecem toda a atenção, mas começar o debate por dizer que as defesas não são decentes é absolutamente indecente.

O que não é decente é um Ministro insultar toda uma classe para ganhar espaço de negociação.

O que não é decente é os Advogados serem pagos pelo Estado anos depois de terem prestado os seus serviços.

No fundo, quem não é decente é este Ministro.

Gianfranco Fini

Gianfranco Fini será porventura o melhor político italiano. Não obstante o seu trajecto ter começado no movimento social, soube-se modernizar (a ele e ao partido) e hoje a Allianze Nacionale consegue aglutinar as várias direitas, tendo inclusivamente uma facção de forte pendor liberal, não sendo descabido considerar Fini como um conservaor-liberal. Talvez por isso se perceba a sua ânsia em ser integrada no PPE

A Allianze Nacionale conseguiu fazer esse trabalho de aglutinação de várias correntes e sensibilidades, conseguiu encontrar denominadores comuns, em vez de ser conjunturalmente coisas diferentes. Esse trabalho permitiu que Fini quase fosse eleito presidente da Câmara de Roma e permite que hoje sonhe com a possibilidade de inverter a correlação de forças dentro da coligação “Casa das Liberdades”.

Bem sei que a política italiana tem características muito próprias, sendo sempre pouco aconselhável extrapolações da mesma. Mas, mesmo assim, não teremos nada a aprender com Fini? A mim parece-me que temos.

A propósito da entrevista de Mário Soares

Assim não vale. Assim não pode ser. Estava eu tão convicto que não votaria em Cavaco e depois Mário Soares deu aquela entrevista à TVI e a tentação foi tão forte...
Tivesse eu a certeza de que Cavaco faria, de facto, aquilo que Soares diz que ele faria, e não lhe faltaria o meu voto...

No entretanto, continuo mais entusiasmado com uma campanha (mais) alegre.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Portugal Marca



Aplicando os conceitos da orientação das marcas para o mercado, através dos diferentes modelos que a compõem, pensemos no que está a falhar na comunicação da marca Portugal na captação de IDE e no Turismo. Será um problema de comunicação ou temos questões estruturais que precisam de ser redesenhadas?

Na Industria:

O conceito da Produção poder-se-ia aplicar à captação de IDE. Este modelo sustenta que há consumidores que preferem produtos que são disponibilizados de forma massificada e a baixos custos. O modelo prático que o sustenta, é o da eficiência e os baixos custos.

Como sabemos, esta orientação hoje faz mais sentido nos países em desenvolvimento, como a China ou a Índia, nos quais há mão-de-obra barata e em grande escala. Este modelo já se esgotou na Europa e não há condições objectivas para que possamos ser competitivos neste mercado.

O conceito do Produto é referido como o substituto do modelo da Produção nos países desenvolvidos. Baseia-se na qualidade, performance e inovação que o Primeiro-Ministro tanto tem falado.

O conceito favorece indústria virada para a qualidade e defende processos de melhoria contínua. A verdade, é que o Primeiro-Ministro omite a base que sustenta a Industria pela diferenciação (tecnológica, qualitativa). Este modelo só funciona se for sustentado por politicas de rede. Isto significa mais investigação, politicas de incentivo ao risco, custos de contexto menores, mão-de-obra qualificada, e politicas fiscais favoráveis.

Aveiro assumiu o vector da inovação como a âncora de desenvolvimento regional. E fê-lo com mestria. Aproximou as universidades das empresas e criou um reconhecido centro nacional e internacional de competências no know-how tecnológico, em especial na área das telecomunicações. Todos sabemos que é por ai que tem de passar a Industria do conhecimento português. No entanto, poucos ainda tiveram a ousadia de acreditar que é possível. Aveiro acreditou.

É fulcral que criemos um verdadeiro desígnio a nível nacional, e pode passar por tirar lições do case-study Aveirense, e para isso temos de diferenciar a nossa oferta tecnológica e do conhecimento. Teremos de jogar em outra dimensão, temos criar um Portugal amigo dos investidores. Será pela via fiscal? Pelos baixos custos de contexto? Pela mão-de-obra altamente qualificada com centros de excelência? Quer-me parecer que há escolhas que tem de ser feitas. Ponderadas, reflectidas, mas exequíveis e com toda a perseverança.


No turismo:

O conceito de Venda define aquilo que tem sido o Portugal Marca promovido pelo ICEP. A comunicação de um Portugal com qualidade, com turismo exclusivo e paisagens únicas.

Este modelo assenta numa promoção agressiva do país. O modelo teórico foi defendido por Sérgio Zyman. E a verdade é que o conceito funciona. Pelo menos numa fase inicial.

Trata-se de um modelo potencialmente desvantajoso se a satisfação esperada for inferior à obtida. Isto significa que a curto prazo teremos um aumento da procura, mas no médio prazo a imagem pode ficar comprometida por via do passa-palavra (se este for negativo, sobre o qual farei um post).

Portugal tem de cumprir com as expectativas geradas, e para isso não podemos vender o Algarve como sendo a Riviera Francesa, porque não o somos, nem podemos tentar competir com o Brasil, porque não o conseguiremos.

No entanto há outros mercados que podemos explorar. Podemos ser o campo de golf da Europa, podemos vender turismo rural com qualidade, podemos vender o Algarve para o middle market jovem, podemos vender Lisboa como o centro de congressos da Europa e podemos vender o Porto como centro histórico, cultural (arte contemporânea) e vinícola da Europa.

Não podemos é querer comunicar tudo isto de forma amálgama. Temos de diferenciar os conceitos, e a questão estrutural é elementar: falta pensarmos no que nos queremos tornar, e o que estamos dispostos a fazer para que o consigamos ser. E para isso temos de discutir um projecto de sociedade, um conjunto de valências a atingir que coloquem Portugal no mapa do desenvolvimento económico e do progresso social.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Se tu o dizes

De acordo com o Jornal de Negócios de hoje Joaquim Pina Moura terá afirmado, no DN de 31 de Outubro, o seguinte:
"Este orçamento representa um corte em relação à tradição despesista dos socialistas".

Tudo ao contrário

Embora não conheça ainda o documento (pelo que comento sob reserva) das notícias vindas a lume, o Governo prepara-se para substituir o princípio da legalidade pelo princípio da oportunidade na política criminal. Ou seja, se até hoje o Ministério Público tinha obrigação de investigar todos os crimes de que tivesse notícia, agora investigará alguns prioritariamente.

Naturalmente que este problema só se coloca por causa da falta de meios atribuídos à justiça e da lentidão da mesma (problema por vezes interligados, mas nem sempre). Claro que, poder-se-ia começar por discutir como é que se torna a justiça mais célere, mas naturalmente isso seria uma maçada em vez de ser uma grande ideia!

Também na justiça Cível temos o mesmo problema: os principais atrasos e dificuldades do processo civil passam pela justiça em primeira instância, porém, o Governo decidiu criar uma comissão para a reforma dos recursos!

É tudo ao contrário!

terça-feira, novembro 01, 2005

Pragmatismo


American billionaire Bill Gates is donating another $258 million to the fight against malaria, which kills more than one million people each year, mostly African children.

(…)

A new report by a the Malaria Research and Development Alliance says the $258 million donation equals more than three-quarters of the entire global spending on research into the disease last year.

A extrema-esquerda anti-globalização importa-se de explicar aos africanos que este senhor, o rei dos capitalistas (segundo os mesmos), é o mal de todos os nossos problema.

A pergunta para uma resposta evidente merece ser colocada: Quem salva mais vidas?