Contra a "sovietização" de Portugal
A todos os órgãos de comunicação social,A Comissão Política Distrital de Aveiro da Juventude Popular, vem por este meio dar a conhecer a sua posição face à última provocação da esquerda portuguesa, desta vez o Bloco de Esquerda, que decidiu voltar a incidir no roubo de direitos às cidadãs e cidadãos portugueses, em nome de uma liberdade de estilo soviético e de empobrecimento geral da população.
Como se já não bastasse que toda a esquerda em conjunto, com o silêncio do PSD, no último domingo tenha atentado contra o direito à vida num referendo que está longe de representar a totalidade do eleitorado português, o Bloco de Esquerda vem agora, sob o pretexto do “combate” à corrupção, atacar mais um dos fundamentais direitos das pessoas, e um dos mais fundamentais valores da direita democrática, que é o direito à propriedade privada e o seu usufruto.
Este Bloco de Esquerda, que faz lembrar o miúdo que como não o deixam ser avançado pega na bola e vai para casa, vem agora atentar contra o direito de todos termos a nossa propriedade, nacionalizando-a seguindo uma lógica de “ se eu não tenho ninguém tem” e sugerindo que com isto pretende combater a prática de corrupção ao nível autárquico.
Se estamos de acordo que a corrupção deve ser combatida esse combate não pode ser feito seguindo a lógica de que todos são corruptos (parece que o que se passa no país actualmente é que há um grande número de cidadãos com o intuito de corromper e que têm influência directa no elaborar do PDM e que com isso conseguem valorizar as suas casas ilegalmente, isto para já não falar que todos os partidos políticos, funcionários de câmaras e afins são todos corruptíveis – aqui provavelmente devem-se ter inspirado em sede própria pelos exemplos que o Bloco de Esquerda recebe dos seus próprios autarcas…). Mais, esse combate não pode ser feito deixando a porta aberta a outros tipos de corrupção (pelo projecto de lei agora apresentado pelo Bloco de Esquerda parece que vamos todos ter que começar a corromper autarcas e funcionários camarários para que não se faça obras ou se mude o tipo de uso que se pode dar à terra para que as propriedades não desvalorizem…) e pior, o combate à corrupção não pode passar, certamente, pelo enriquecimento das Câmaras Municipais através do recebimento de mais valias que não são suas, mas antes dos munícipes, uma vez que, segundo o próprio Bloco de Esquerda, os corruptos estão nas Câmaras logo quanto mais dinheiro se mandar para estas pior é!
Já não basta que os portugueses tenham que pagar imposto do SIZA, contribuição autárquica, e outros impostos que tal, ainda teriam segundo o bloco de esquerda partilhar o pouco lucro que têm com autarquias que pouco fazem pelos munícipes e que já beneficiam com os impostos destes. Não tarda nada vai haver gente com cartazes à porta a pedir que não se construa nada por perto, e a cortar estradas, não para que se reparem essas mesmas estradas mas antes para que se deixem deteriorá-las.
A Juventude Popular acredita no direito de todas e todos à propriedade privada, acredita no personalismo e no humanismo, e rejeita estas tentativas ridículas de uma certa esquerda que parece ter inveja de todos, que parece empenhada em restringir os direitos de todos, e que já não respeita ninguém. Para nós não existirá o politicamente correcto enquanto existir esta imbecilidade latente da esquerda portuguesa, e quando prevalece o silêncio e o não tomar partido no PSD, principal partido da oposição. Lutaremos sempre, em liberdade, com toda a liberdade, contra estas tentativas de “esquerdização” do país ou pior, de “sovietização” de Portugal.
A Comissão Política Distrital de Aveiro da JP
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