terça-feira, janeiro 24, 2006

A JP também da Paz Cristã

Durante os últimos dias o ciberespaço esteve particularmente activo em volta de uma questão que penso ter sido exponenciada a níveis inimagináveis sem a consequente importância absoluta.

Aveiro é uma cidade e uma região acolhedora, assim como todos os que cá chegam e vêm por bem são tratados com igual cortesia e devido respeito.

De facto, uma pessoa em particular tem sido visada no ciberespaço pelo facto de ter sido nomeada pela CPN da JP para fazer a ligação institucional com as concelhias e cpd do distrito. Penso ser perfeitamente natural e aceitável a discussão existente acerca da decisão tomada, se restrita ao campo político.

Não obstante, claros exageros foram cometidos de todas as partes. O episódio atesta, por um lado, a dedicação da pessoas de Aveiro à JP e, por outro, da importância que este distrito têm no panorama nacional; mas que todavia tomou proporções perfeitamente desmesuradas, o que não foi de todo a intenção, julgo eu.

Quanto a mim, pessoalmente, continuarei com a minha postura, de coerencia mas sempre pacifista e de diplomacia extrema. Receberei quem vier, se vier com o intuito de todos que cá estão, que é ajudar a fazer Portugal, em particular Aveiro, melhor, através de uma JP forte e esclarecida, cujos naturais conflitos saiba sanar a contempo. Estarei aqui sempre disponível para ajudar sem interesses pessoais ou profissionais quando estou na minha actividade política. Estarei aqui sempre que me for pedido, estarei aqui enquanto for bem-vindo e querido pela JP, estarei aqui enquanto for útil. Mas estarei aqui também sempre que algo não correr bem e sempre que tiver algo a dizer, com a liberdade de sempre que ninguem me concede ou tira, com a convicção de sempre que ninguem me dita ou impõe, com a disponibilidade de sempre que ninguem me exige porque é total.

Eu perdi o congresso nacional, a nova comissão política nacional foi eleita com toda a legitimidade estatutária inerente de um congresso. E eu não estou contra as pessoas da CPN, porque são elas que (bem ou mal) formam a CPN da Juventude Popular à qual pertenço e na qual acredito. Nada tenho de pessoal contra qualquer uma delas. Até porque não conheço pessoalmente a esmagadora maioria. Posso ter divergências políticas. Nada de mais normal em democracia. Mas pessoalmente estou aberto (como sempre estive) a dialogar. É por isso que estou ansioso pelo próximo dia 18 de Fevereiro, porque é uma oportunidade de ter algum contacto mais próximo com a muitas vezes distante CPN. E é sempre uma honra receber no distrito baluarte da democracia cristã em Portugal um excelentíssimo membro da CPN da JP. Digo-o sem qualquer tipo de ironia, bem se entenda.

Considero portanto, como deve ser alias, dia 18 de Fevereiro o dia zero no relacionamento pessoal e político com o digníssimo representante da CPN para o distrito de Aveiro.

Sem mais polémica, sem mais discussões vazias de interesse, sem mais criação de antagonismos nefastos para a JP.

Espero muito sinceramente um dia poder olhar para trás e ver o quão ridículo tudo isto foi. Quer me parecer que há uma guerra fria latente internamente, simplesmente à espera que haja algum incidente para implodir. Não serei eu o causador dessa implosão porque, como muitos saberão, prezo e zelo pela paz e pelo dialogo. Mesmo que tal signifique menos protagonismo. Não é o que procuro. Sempre pelo interesse superior da JP, sempre ao serviço do que acredito.


Carlos Martins

1 Comments:

At 2:28 da tarde, Blogger David Martins said...

Carlos Martins se é que me permite a piada:
No final do post só faltaria "Somos todos JP"

Muito bem!

 

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