quinta-feira, março 30, 2006

Quimioterapia urgente

Governadores civis continuam por «imperativo constitucional»

Começo a achar que esta constituição tem vida própria.

A vida própria desta constituição é uma vida cancerígena, é um tumor que impede o crescimento de Portugal, que limita a riqueza nacional, que nos remete para a periferia do desenvolvimento.

O que Portugal precisa não é de tratar o tumor, é de o remover com a urgência clínica que o diagnostico exige. Este tumor é da pior estirpe conhecida. Mata por asfixia, vai lentamente talhando todo o sistema imunitário, que trabalha para manter o País saudável, chega inclusivamente a provocar na sua fase final, verdadeiros comportamentos daltónicos irreversíveis.

Há quem ache que devemos simplesmente baixar os braços e esperar com a ajuda de analgésicos, que nos ajudam a enganar o sofrimento, que miraculosamente fiquemos curados.

Felizmente, há quem tenha a clareza mental, de saber que a terapia para o tumor que Portugal enfrenta é clara e concisa: é retirar todos os vestígios deste maligno elemento, que alimenta tudo o que de pior enfrentamos.