A Ler
"De acordo com o recentemente falecido Peter Drucker, considerado o pai da administração como campo de estudo, “a única base para a liberdade é o conceito Cristão da natureza do homem: imperfeito, fraco, um pecador, pó destinado ao pó; ainda assim, o homem é a imagem de Deus e responsável por suas ações”.Se pode ou não haver Liberalismo sem Cristianismo, isso ainda será tema para prolongados e acalorados debates entre liberais das diversas frequências do espectro.Não podemos ignorar que vários escolásticos católicos dos séculos XVI e XVII figuram dentre os mais importantes precursores do liberalismo económico. Luis de Molina, por exemplo, afirma que “a lei, a jurisdição e a propriedade são coisas comuns à toda a raça humana, e estão baseadas não na fé e na caridade, mas surgem direta ou indiretamente da própria natureza das coisas e de seu fundamento primeiro”. Molina ainda “afirma a importância da liberdade individual nas trocas do livre-mercado, se opõe à regulação governamental de preços e mercados, condena a escravidão como imoral e sustenta uma teoria dos direitos da propriedade privada”.Além disso, a aparente incompatibilidade entre a economia de mercado liberal e a doutrina do Cristianismo foi devidamente negada pelo Papa João Paulo II, em sua encíclica “Centesimus Annus” e por Bento XVI na Carta Encíclica “Deus Caritas Est” (ver em e depois do adeus).Polémicas e posicionamentos anti ou pró-clericais à parte, a questão da clareza dos referenciais morais e da existência de fundamentos naturais para os direitos à vida, à liberdade e à propriedade está no cerne do Liberalismo, seja em sua face política ou económica.A liberdade somente pode existir quando as pessoas são responsáveis pelos resultados de suas escolhas. Os nossos “iluminados” de hoje, contudo, fazem questão de fingir que não sabem.Então mas o cristianismo tem ou não o "monopolio" do liberalismo?Quid Iuris"
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home