quinta-feira, dezembro 22, 2005

Comunicado

Considerando as declarações prestadas pelo Senhor Presidente do CDS/PP, Dr. José Ribeiro e Castro, no último Congresso Nacional, em Bragança, da Juventude Popular (JP) a Comissão Política Distrital de Aveiro da JP, vem tornar público o seguinte:

1. A sua total solidariedade e simpatia pelas palavras proferidas pelo Senhor Presidente do CDS/PP, relativamente à origem do terrorismo e ao apelo para que terminem as duas mais violentas ditaduras que ainda subsistem no Mundo – Correia do Norte e Cuba;

2. A Juventude Popular de Aveiro exprime o seu maior reconhecimento à coragem do Dr. José Ribeiro e Castro, por ter dito o que muito sabem e sentem, rompendo com o complexo português de não confrontar a esquerda com a sua história e com os resultados dessa mesma história;

3. A Juventude Popular de Aveiro não tem qualquer dúvida em configurar aqueles dois regimes como brutais e ditatoriais, exemplo máximo do desprezo da esquerda pelos mais básicos princípios da dignidade humana, em nome de estéreis colectivismos;

4. Não obstante, em Portugal, ser politicamente correcto ligar sempre a esquerda à Liberdade, a verdade é que não existe (nem existiu) nenhum regime de esquerda que não a tenha coarctado e que não tenha vivido sob o jugo da Ditadura;

5. Ditaduras essas que foram as mais sangrentas que o mundo conheceu e que provocaram um atrasos de cerca de um século em vários País (v.g. países da anterior URSS e do Pacto de Varsóvia);

6. A Direita portuguesa apresenta-se neste combate descomplexadamente, uma vez que nunca apoiou qualquer regime totalitário, ao contrário das várias esquerdas, tendo sido sempre, desde logo por causa da sua génese personalista, um fiel lutador contra qualquer forma de violação dos direitos humanos, em qualquer parte do mundo.

7. Parafraseando Francisco Lucas Pires, neste combate “o CDS estará sempre do outro lado da barricada, lutando contra qualquer regime ditatorial, seja de esquerda ou de direita”;

8. Pudesse a esquerda ter tanta firmeza no discurso, e tanta coerência na acção.

Aveiro, 21 de Dezembro de 2005