Lobby de Aveiro
domingo, junho 25, 2006
sábado, junho 24, 2006
O amigo do monstro...?
O "outro candidato" a Presidente da Républica,por sinal o que ganhou por ser entendido em coisas da economia,fez uma sugestão algo "sui generis":A criação de um provedor para as PMEs???
Depois de alguns minutos a rir-me como um perdido,invadiram a minha parca mente,questoes do tipo:
-Não será isto o assumir de que a administração publica(outrora baptizada como monstro)não tem solução?
-Não quererá com isto dizer o "so called" especialista em economia,que já não bastam as cunhas,os "conheces alguem que",os desesperos,os atropelos,ainda tinhamos que levar com um provedor?
-Já não basta ter-se criado essa figura equidistante entre o propangadismo e uma castradora injustiça(p com as PMEs) chamada PIN(projecto de interesse nacional),que "acelera" procedimentos,mobiliza ministérios,faz..enfim,oficializa a cunha e despreza,cospe na tromba,dos pequenos empreendedores?
De facto,a adivinhada "cooperação estratégica",entre Belém e S.Bento está a acontecer,para gáudio dos dejectos parasitoides que ainda auguram a um tachinho criado pelos partidos da má moeda,do "cara ou coroa",sugestoes destas são tipicas de quem se está a borrifar prás necessidades das contas publicas e prefere dar animo a quem traz na mão uma senha de racionamento para a abastada mesa do orçamento!Haja vergonha!
-Conheço por dentro as realidades das PMEs,e digo,em relação a uma hipotética criação de uma provedoria,o seguinte:Estorvos já tenho que chegue,e figuras paternalistas...?Cresci a ouvir o grande Carlos Vidal e o seu "Avo cantigas",foi bom,pedagógico e tudo,mas bastou...mais não,por favor!
Talvez o meu querido Paulo Monteiro,mais entendido nestas coisas,me possa ajudar a entender tudo isto...
Critérios...?
Uma questão que não vou comentar,deixando tal ao vosso critério:-Fez ontem uma semana que o Independente publicou um artigo com direito a capa e tudo sobre um processo de investigação aberto pelo MP ao actual ministro da saúde e a es-ministra Maria de Belém sobre um alegado atraso,grave e propositado,no licenciamento de um laboratorio de análises e investigação que se pretendia abrir em Figueira da Foz num investimento de 5 milhoes de euros,num conjunto de manobras tão vomitosas e corporativas(e ilegais) que nem vale a pena descrever.
Pergunto por isso:
-Onde é que "anda" a restante imprensa?
-Porque é que um ministro CDS,no anterior governo,que sendo apenas testemunha num processo,foi vilipendiado e perseguido inquisitorialmente,e "nowadays" os ecos estão mudos?PORQUÊ?
-Será pela nova (e pidesca) entidade reguladora da comunicação social,que acrescente-se em abono da verdade,se fosse criada pelo anterior governo,havia seguramente revolução...?
-Com que critérios se regula o chamado "quarto poder"?,Eu sei que da justiça não se pode esperar muito,pois os meninos andam mais entretidos em arranjar férias á força,e a perseguirem antecessores dentro da ordem dos advogados,mas da imprensa não "sai" nada?
-E no parlamento?Começando pelo meu partido,passando pelos melhores amigos dos caes,porquê este estado de silêncio?Nem que fossem as sempre instaveis e infanto-juvenis hormonas do sr. Louçã.Nem que fossem uns urros tribais anti-grande capital do afinador de maquinas jerónimo,mas ninguem?
-Será isto mais um exemplo do país da não-inscrição que José Gil retrata no seu livro?
Post Scriptum(desculpem mas o meu estomago forçou-me á renuncia da sigla PS):
-Eu sei que no inicio escrevi que não comentava,mas não resisti,ainda assim,gostava de ouvir opinioes de 3os...
terça-feira, junho 20, 2006
Alteração da Lei de Financiamento das Autarquias
Numa actuação de falso benemérito, o Governo socialista vem agora alterar o financiamento das autarquias, acenando com uma eventual descida de IRS, deixando este ônus para as Câmaras Municipais.O príncipio e a lógica por detrás da Lei é correcto e só peca (como quase tudo em Portugal) pelo atraso. De facto, a criação de uma espécie de concorrência entre municípios em termos fiscais (semelhante ao que acontece para os impostos munícipais para empresas) faz todo o sentido.
Contudo, esta Lei não é inocente, e aqui reside por um lado a questão menos económica e mais eleitoralista, e por outro a genialidade da ideia neste timing. Senão, vejamos: as principais autarquias do País (em concentração de riqueza, em concentração populacional e em poder económico) estão nas mãos do PSD e de coligações PSD / CDS-PP. Ora, todos sabemos o estado das finanças locais da generalidade das autarquias, o que leva a querer que esta medida tem pouco de inocente. Isto porque coloca a decisão de baixar o IRS aos munícipes/contribuintes nos Executivos Munícipais, ficando o Governo a "lavar as mãos" da questão, como que se tivesse limitado a propor uma baixa de impostos.
De salientar aqui que o IRS a ser transferido para as autarquias se cifra nos 5%, podendo estas escolher reter ate 5%, com um mínimo de 2% e podendo "jogar" com os restantes 3%. E aqui reside a grande questão: serão suficientes 2% de IRS para balançar o decrescimo nas transferencias do Estado? E terão as maiores câmaras (como Lisboa ou Porto) necessidade em termos de mercado de manter a fasquia baixa?
De qualquer forma, mesmo com esta "ratoeira" às autarquias (nomeadamente às de forças políticas não-PS), tenho que aplaudir esta medida. Parece-me de facto importante que as autarquias sejam responsabilizadas pelo dinheiro que gerem, através de uma melhor transparência da origem desses fundos. E agora não vai haver desculpas: os fundos provêm do rendimento dos contribuintes residentes. Eles estarão lá na altura certa para julgar se as suas contribuições foram ou não bem geridas. E mais: poderão inclusive escolher residir em concelhos onde o seu IRS seja minimizado. Pena que as contas locais já estejam em estado tal que parece-me pouca escolha terão. A ver vamos se não terá que acontecer o mesmo que acontece de forma massificada à derrama e ao IMI, ou seja, a colocação no valor máximo...
Para terminar, queria só realçar um aspecto que penso deverá estar sempre na mente dos Presidentes de Cãmara: aumentar esporádicamente esta contribuição como forma de financiar uma construção particularmente importante para o município é uma boa política de responsabilização tanto de quem gere como de quem paga. Dentro dos constrangimentos que as contas actuais obrigam, espero sinceramente que sigam esta política, e não embarquem na tentação de fixar a taxa máxima para pagar dívidas do passado. Os eleitores dificilmente iriam perceber...
[via Neo-Liberalismo]
quinta-feira, junho 08, 2006
A VERDADEIRA BRAVURA
A verdadeira bravura não se demonstra nos campos de batalha, não está em enfrentar animais ferozes, ou perigos que ponham a tua vida em risco.A verdadeira bravura está em saires de casa, para beber com os amigos, não avisares a esposa, chegares a casa de madrugada, caindo de bêbado, seres recebido por ela com uma vassoura na mão, e, ainda, teres peito para perguntar:
- VAIS VARRER, OU VAIS VOAR?
Via email.
segunda-feira, junho 05, 2006
Assunto: A classe ilustre dos advogados!
Mensagem de um Formador da Ordem dos Advogados aos seus alunos:- Tenham sempre presente que o mais importante, quando se é advogado, é saber que alguns casos se ganham e outros se perdem: mas em todos se cobra!
___________
Durante uma audiência gera-se uma altercação entre o advogado e o MP.
-V. Exa. é um gatuno!
O advogado replica ao MP:
- E V. Exa. um vendido!
O juiz interrompe:
- Já que as partes se identificaram correctamente, prossigamos com a audiência!
____________
Um camponês passa em frente de uma lápide que diz:"Aqui jaz um advogado, um homem honrado, um homem íntegro."
O camponês benze-se e diz assustado:
-Virgem Santíssima! Enterraram três homens na mesma campa!
_____
Moisés lia os mandamentos ao seu Povo:
- Nono mandamento: não desejarás a mulher do próximo.
Ouve-se então um grande clamor do Povo.
Moisés esclarece:
- Isto é o que a lei diz. Esperemos para ver o que diz a jurisprudência!
_____
Dois amigos encontram-se e um diz ao outro:
- Separei-me da minha mulher.
- Não me digas! E como foi?
- Com um advogado. Ele ajudou-nos a fazer a partilha de bens.
- E os teus filhos?
- Isso foi fácil: decidimos que ficariam com quem recebesse mais dinheiro.
- E eles ficaram com quem?
- Com o advogado!
_____
Um advogado fazia banho de sol num parque quando um médico se aproximou elhe perguntou:
- O que faz aqui?
- Roubando um pouco de sol.
- Como sempre, trabalhando, hein?
_____
Um grupo terrorista assalta o Palácio da Justiça. Libertam todas as pessoasmenos os 500 advogados que ali estavam nesse momento.
Exigem 10 milhões deeuros e os meios para a fuga, senão, começarão a soltá-los um a um, vivos...
_____
Dois advogados encontram-se e um diz ao outro:
- Vamos tomar qualquer coisa?
- De acordo, mas de quem?
[via e-mail]
quinta-feira, junho 01, 2006
Prioridades
Há várias razões para não votar no PSD. Esta, é apenas uma delas.Deve ser a esta a diferenciação ideológica que Marques Mendes defendia.
Mas já agora deixo mais umas ideias para completar a agenda do PSD:
- Dia dos Tarecos (para não haver discriminações);
- Dia dos que não têm animais domésticos (para não haver tratamento diferenciado);
- Dia das Vacas (aproveitava-se para pedir mais uns subsídio a bruxelas) ;
- Dia dos gajos que gostam de escrever com canetas vermelhas (para se manter o mesmo nível de capacidade intlectual nas propostas).
Obrigado ao Franzini pela dica.
Políticas de esquerda ?
«Elogio a coragem do Sócrates. Ele não tem feito políticas socialistas, pois não, mas não podem ser feitas, porque as circunstâncias não permitem políticas de esquerda, no sentido de salvar o colectivo. A degradação da coisa pública era gritante, progressiva, e o António Guterres teve culpa nisso. »Carlos Candal (uma figura com "peso político") in Diário de Aveiro 2006-06-01
Então as políticas de esquerda só podem ser implementadas em "determinadas circunstancias" ? É uma ideologia de ocasião? Não tem políticas para definir um rumo para o País? O que serão então políticas de esquerda!?
Finalmente alguém da esquerda teve o discernimento para admitir que a esquerda como ideologia já se esbateu na realidade. Ficaram os políticos de esquerda...
[via Neo-Liberalismo]